Inácio de Antioquia
Inácio foi o bispo dos
cristãos em Antioquia, cidade muito importante do Império Romano na Síria. Foi
ali que os seguidores de Cristo receberam pela primeira vez o nome de cristãos
e foi a partir dali que Paulo iniciou as primeiras viagens missionárias.
Inácio escreveu sete
cartas às congregações cristãs enquanto estava a caminho da morte em Roma, onde
sofreu martírio por voltar de 110 ou 115. Escreveu aos cristãos de Éfeso,
Magnésia, Trália, Roma, Filadelfia, Esmirna e uma pessoal a Policarpo. Este,
poucas décadas depois, seguiria os passos de Inácio ao martírio.
Enquanto era escoltado pelos
soldados romanos para a capital do Império, Inácio ouviu falar de uma
conspiração de cristãos, planejando livrá-lo, então escreveu para que não o
livrassem nos seguintes termos: “Eu lhes imploro: não me ofereçam ‘bondade fora
de hora’. Deixem-me ser alimento para as feras, por intermédio das quais
poderei chegar a Deus. Sou trigo de Deus e estou para ser moído pelas feras, a
fim de revelar ser pão puro”.
Inácio enfatizava a
obediência aos bispos. Dizia em suas cartas que nada fizessem sem os bispos e
que os considerassem como o próprio Senhor, pois “o bispo é nada menos do que o
representante de Deus diante da congregação”.
Inácio condenou a
cristologia doceta do gnosticismo e legou, com autoridade, uma cristologia da
encarnação que afirmava Jesus Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiramente
humano.
É importante salientar que
Inácio havia declarado em uma de suas cartas que “o cristianismo é mais
grandioso quando é odiado pelo mundo”. Não conseguimos imaginar os cristãos de
hoje lutando contra as imposições das culturas mundanas. Na verdade o que mais se
nota nas igrejas é a infiltração de costumes alheios.
Não nos referimos a uma
ditadura cristã, onde você é obrigado a viver de certo modo, ou então é
expulso; essa atitude também é inconveniente e desaconselhada. Gostaríamos de sugerir,
porém, uma consciência cristã santificada, que separe o que é de Deus e o que é
do mundo. Não podemos pensar que por aceitarmos “mundanisar” as igrejas,
seremos melhores aceitos pelo mundo. Seria uma triste ilusão. O mundo sempre
odiará os verdadeiros cristãos, isso é tão certo como o óleo e a água não se
misturam.
No momento, pelo menos aqui
no Brasil, o mundo não persegue diretamente a igreja, mas já existem
preparativos em forma de leis que contrariam a Bíblia. Aquilo que contraria as Sagradas
Escrituras está contrariando também o modo de vida dos cristãos ensinado pelo
próprio Senhor. É provável que a igreja de Jesus volte a ser perseguida, pois a
história é cíclica. Portanto, convém estarmos preparados, “porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça?
E que comunhão tem a luz com as trevas?”.
Que o Senhor nos
abençoe e nos guarde.
Monteiro
O Senhor Jesus tem te usado de uma maneira esplêndida, suas mensagens são tremendas e saem do coração de Deus, através do Espírito Santo que te impulsiona a cada dia com esse desejo ardente e amor pela sua “Palavra” ; tenho certeza que antes de edificar qualquer leitor, ela te edifica primeiro. Por isso faço minha as palavras do autor abaixo. “Escrevemos para dizer o não dito, e para conhecê-lo”.
ResponderExcluirOctavio Paz
Um beijo no seu grande coração.