NÃO SOMOS DIGNOS DE JESUS
01 – Praticamente todas as pessoas vivem
preocupadas com muitos afazeres. Não nos empenhamos em seguir a Cristo como Ele
merece. Se refletirmos e formos sinceros, deduziremos que este mundo não nos
oferece alegria eterna, mesmo assim, dedicamo-nos mais ao profano que ao
sagrado. É crucial absorvermos a realidade de que Jesus tem infinitamente mais
a nos oferecer. Normalmente fazemos como Marta, irmã de Lázaro, pois incorremos
no mesmo erro de deixar Jesus plantado na sala de visitas enquanto colocamos em
dia os nossos compromissos, quando deveríamos fazer como sua irmã, Maria, que escolheu
a melhor parte, permanecendo aos pés do Senhor. Outros dizem a Jesus que espere
enterrar os seus mortos, mas Jesus responde que devemos segui-Lo já e deixemos
que os mortos sepultem os seus mortos. Os ricos não se desprendem de suas
riquezas para seguir Aquele que é maior que qualquer tesouro. Estamos sempre
ocupados e deixamos Jesus para segundo plano. “Primeiro eu, depois Deus!”, pensamos
e agimos; mas Cristo quer que nos portemos de modo diferente: “Quem ama o pai
ou a mãe mais do que a mim [...]; e quem ama o filho ou a filha mais do que a
mim [...]. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de
mim”.
NADA FAÇAIS POR VANGLÓRIA
02 – Nesta “era da informação”, as pessoas que
sabem comunicar com habilidade e carisma terminam por levar vantagem sobre as
demais. Quem tem domínio sobre os processos midiáticos tem poder para
influenciar as massas, transformar mentes, culturas e comportamentos. Há uma
guerra constante no mundo das ideias e cada qual pensa que o seu modo de pensar
é o correto, ortodoxo, que deve prevalecer, e as demais ideias são falsas,
heréticas, irrelevantes. A competitividade faz parte da natureza humana, o
desejo de subjugar o outro está intrínseco ao nosso ser. Não nos satisfazemos
em dominar sobre as demais criaturas, mas desejamos o controle absoluto sobre nossa
própria espécie e vivemos tentando eliminar o oponente, aquele que oferece
ameaça ou resistência. Mas os cristãos autênticos, os verdadeiros seguidores de
Cristo, devem ter muito cuidado para não permitir que esses desejos carnais
pela proeminência comprometam a fé e a comunhão com Deus e com as pessoas. Ser
cristão é pertencer ao corpo que tem a Cristo como Cabeça, e entre os membros
de um mesmo corpo não deve haver competições nem rivalidades. “Nada façais por
contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros
superiores a si mesmo”.
PROCURAM-SE IMITADORES
03 – Não podemos atribuir os méritos da
evangelização às ações humanas, mas é essencial que o cristão seja tocado pelo
poder transformador do Espírito Santo. É humanamente impossível a correta
transmissão das boas novas de salvação se não houver uma transformação na vida
daquele que deseja cooperar com o Senhor na conversão de vidas, na busca diária
que o Senhor faz com a finalidade de encontrar as ovelhas perdidas, aquelas que
ainda não estão em Seu aprisco. Felizmente essa obra não depende exclusivamente
do homem. Entretanto, a influência que exercemos uns para com os outros, seja para
o bem ou para o mal, é convertida em ensinamentos para o trabalho de
convencimento das pessoas de que elas são pecadoras condenadas e que precisam
do Salvador. O testemunho é fundamental, é a própria evangelização e o
parâmetro observado a fim de ser imitado. As pessoas precisam de um padrão ou
modelo, o qual o mundo não pode oferecer, elas já estão fartas de palavras e de
exemplos duvidosos. Portanto, “evangelize sempre; se necessário, use palavras”
(São Francisco). Esforcemo-nos, pois, para imitar a Cristo; uma vida vitoriosa requer
moderado esforço, empenho e dedicação. “Sede meus imitadores, como também eu o
sou de Cristo”.
COMO ACOMPANHAR O DINAMISMO DA VIDA
04 – A vida não é estática. Ela é de um
dinamismo surpreendente, está sempre em constante movimento, e muitas vezes nos
proporciona novas oportunidades de mudança, conduzindo-nos a circunstâncias
inesperadas, sendo estas para decisões renovadas, totalmente desconhecidas, ou
aquelas que já são rotineiras. Por isso, não podemos esperar que a vida, neste
mundo decaído, seja perfeita. Aqui tudo está se degradando, então aproveitemos
as oportunidades que Deus nos concede para nos voltarmos a Ele de todo coração,
alma e entendimento, sem restrição. Meditemos nas palavras e nas ações de nosso
Senhor e Salvador, Jesus Cristo, e comecemos a trabalhar com o que dispomos a
fim de tornar a vida mais prazerosa, tão satisfatória quanto pudermos. Não é
aconselhável agirmos como os insensatos, procurando a felicidade em todo lugar,
sem, contudo, poder encontrar, devido procurarem onde não podem achar, isto é, buscam-na
distante de Deus. Tampouco devemos agir como os avarentos, que ajuntam tesouros
para si, mas não são ricos para com Deus. Para as pessoas que agem com tamanha
insensatez, a Palavra de Deus tem uma advertência: “Louco! Esta noite te
pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”.
DECLARE DEPENDÊNCIA AO SENHOR
05 – Não devemos pensar que por fazermos algo
que agrada a Deus, estamos em posição de exigir algo dEle. Agradar a Deus deve
ser como saciar a sede e a fome, fazer a vontade do Pai deve estar intrínseco em
nosso ser; quando isso acontece, com alegria, compreendemos que, ao fazermos a
vontade de Deus, os maiores beneficiados somos nós mesmos. Declaremos, pois, ao
Senhor que estamos prontos para receber todas as promessas que, pacientemente,
estamos aguardando, que confiamos em Seus desígnios, que dependemos de Sua
graça. Dirijamo-nos ao Pai eterno, o Criador e Senhor de todas as coisas, com
reverência e com a intimidade que tinham os discípulos com o Filho. Os
discípulos não ignoravam a distância que os separava do Mestre, mas o Filho os
trouxe para um círculo de íntima amizade e os ensinou a dirigirem-se ao Pai. Os
judeus jamais se atreveriam a chamar Iavé de “Pai”, mas Cristo nos ensinou a
tratá-Lo assim, e ainda nos autorizou a usarmos o Seu nome. “Portanto, vós
orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão
nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós
perdoamos aos...”.
NOSSO GALARDÃO ESTÁ GARANTIDO
06 – Pratiquemos o bem. Todavia, não esperemos
recompensa ou reconhecimento de alguém. Só Deus pode retribuir os nossos esforços,
como e quando decidir. Não pensemos que alguém reconhecerá tudo o que fizermos
por ela. Seja em casa, entre os familiares, ou no trabalho, ou no círculo de
amizades, ou em qualquer lugar, não importa o quanto fazemos nem quão
significativo possa ser, as pessoas sempre pensarão que não fizemos nada além da
obrigação; quanto mais fizermos mais exigirão. Além disso, não podemos cometer
nenhum deslize, pois nossas falhas e falta de atenção nos momentos em que não
pudermos nos doar, transformar-se-ão em ofensas, toda a boa imagem anteriormente
formada será totalmente manchada em questão de segundos. Mas não devemos nos desanimar,
porque ainda existem pessoas gratas. Aliás, sejamos essas pessoas, reconhecendo
os méritos das demais e sendo gratos por tudo que elas nos proporcionam, reconheçamos
ainda que elas são como nós, a diferença é que estão em outros tabernáculos e nem
sempre estão em momento ou em situação de doarem-se, como nós. É necessário,
portanto, “recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: mais bem-aventurada
coisa é dar do que receber”.
PERSEVERAR SEM RECLAMAR
07 – A abundância e a carência existem
simultaneamente. Quando escolhemos focalizar a fartura presente em vez de nos
concentrarmos nas faltas e nas perdas, notamos que o deserto da miséria e da
desilusão cai por terra e dá lugar ao regozijo. Foquemo-nos no amor, na saúde,
na família, nos amigos, no trabalho, nas realizações. E as carências? Bem,
quanto a estas, combatamo-las, planejemos e nos preparemos para que não se
repitam em consequência de nossas falhas. Nossas decisões determinam o nosso
modo de viver, podemos viver felizes, usufruindo das coisas boas da vida, ou
então, viver desiludidos, se nos dedicarmos com exclusividade às mazelas. O
mesmo soldado que desfila orgulhosamente em seu uniforme camuflado nas avenidas
das cidades durante as comemorações da Semana da Pátria é aquele que se vê
obrigado a combater numa sangrenta guerra (justa ou injusta) para,
supostamente, defender a nação contra pessoas que (como ele) lutam por causas
que nem sempre lhes trarão benefícios. De nada adiantaria reclamar da sorte,
sua melhor alternativa seria tocar a vida na esperança de vencer os combates
iminentes e de ver o raiar de novos dias no horizonte. “Alegrai-vos na
esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.
A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA
08 – O mundo passa por séria crise de
identidade e de valores. Tudo que Deus ensinou, e que já foi fundamento para criação
de leis mais justas, não é mais considerado pela maioria. Parece que o mundo
descambou, há homens querendo ser mulher (ou outra coisa) e vice-versa;
constituir famílias estáveis é uma raridade. Parece que o crime passou a
compensar, pois ações absurdas são cometidas contra o próximo sem qualquer
punição, na maioria das vezes a polícia realiza seu trabalho, mas as
autoridades judiciárias, que deveriam julgar com retidão, acabam por absolver
os criminosos, sem correção nem recuperação, e estes voltam às ruas, cometendo
crimes cada vez piores. Pessoas “inocentes” sofrem pelas consequências de atos inconsequentes.
A situação está desestimulante, todavia, não afete o amor a Cristo, nem haja motivos
para “culparmos” a Deus pelas mazelas que as pessoas cometem. Pelo contrário, que
possamos imitar os heróis do passado, que mesmo enfrentando espada e morte, jamais
sucumbiram, e quanto mais eles eram martirizados mais vidas eram acrescentadas
ao número de salvos. “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai
para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”.
GUERRA PSICOLÓGICA
09 – O mesmo engano cometido por Saulo de
Tarso, quando perseguia a igreja de Cristo, pensando se tratar de uma seita,
continua sendo perpetrado pelas pessoas que pensam que religião é uma bandeira
a ser defendida a qualquer custo. Guerrear para defender uma pátria contra
ameaças e invasões inimigas tem o seu grau de imbecilidade; imagine uma guerra
religiosa! Uma guerra em que as pessoas se tornam inimigas tão somente em razão
de não pensarem da mesma forma é inconcebível, não é racional nem de bom senso
praticar tamanho delírio. No Brasil não são realizados conflitos armados por
essa razão, todavia, existe uma guerra de caráter psicológico, pois pessoas
insensatas, que não aceitam que as outras pensem diferente delas em relação à
adoração a Deus, repudiam aquelas que Jesus ama, quando deveriam conversar
amigavelmente sobre como entendem o evangelho, por exemplo. Quem realmente crê
em Jesus, como o Senhor do Brasil, já que a esmagadora massa deste país é
cristã, deveria procurar entender melhor os Seus ensinamentos e colocá-los em
prática. Jesus jamais orientou a desprezar, magoar, ou ferir de qualquer modo o
nosso semelhante. “... Como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros
vos ameis”.
TRABALHANDO A AUTOESTIMA
10 – Para trabalhar a autoestima, podemos
começar amando-nos mais. Se só há um Perfeito, então existe algo em nós que não
gostamos; se for comportamental, pode ser mais fácil de resolver do que
imaginamos; se for um “problema” físico, em alguns casos pode ser revertido,
mas em outros não. De qualquer forma, mesmo que consertemos o que não apreciamos,
com certeza surgirão outros “defeitos”, uma vez que nunca estamos satisfeitos
conosco mesmos, sempre queremos algo melhor, quando deveríamos ser gratos a
Deus por sermos como somos. No caso de não gostarmos do que é impossível mudar,
a melhor coisa a fazer é melhorar ainda mais aquilo que mais gostamos. Isso
pode nos trazer mais satisfação e, consequentemente, um aumento considerável na
autoestima. Comecemos pelas pequenas coisas e deixemos as mais difíceis para
depois. Enquanto trabalhamos esse lado, façamos uma visita a um leprosário,
onde encontraremos pessoas sofrendo de verdade. Lá entenderemos melhor que já somos
abençoados do jeitinho como somos, e mais que isso: fatalmente, observaremos pessoas
que já perderam partes de seus corpos, e, mesmo assim, glorificam ao Deus vivo.
“... Outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria
ninguém vo-la tirará”.
O QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA
11 – O dinheiro pode comprar lindos móveis e
acessórios de decoração, mas não pode garantir a felicidade no lar. Aliás, o
dinheiro pode comprar muitas coisas, inclusive lindas esposas e grandes
“amigos”, mas não compra a sinceridade nem a fidelidade destes. O dinheiro pode
contratar os melhores médicos e pagar os melhores hospitais e clínicas
especializadas, mas não compra a saúde. O dinheiro pode “pagar dízimos”
altíssimos e inclusive pela permanência no templo, mesmo sob o peso de
evidentes pecados, mas não compra a comunhão com Deus nem a salvação da alma.
Só uma Pessoa pôde pagar o preço que deveríamos pagar para que pudéssemos ter
comunhão com o Pai e alcançássemos a salvação. Nenhum outro teria condições de
pagar por nossa salvação, mas Cristo pagou de uma vez por todas, por todos os
pecados de toda a humanidade. O justo foi sacrificado para a justificação dos
injustos. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não
pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Meus filhinhos,
estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
É PRECISO SABER VIVER
12 – “... Tudo o que o homem semear, isso
também ceifará”. Portanto, cuidemos daquilo que estamos plantando, pois tudo
que semearmos, fatalmente iremos colher no futuro. Só há uma forma de não
colhermos: transferindo a honra (ou a desonra) da ceifa para nossos herdeiros. Isto
acontece com mais frequência do que imaginamos. Atentemo-nos, porém, que o
futuro pode estar mais perto do que esperamos; quem sabe já não haja mais tempo
de realizarmos a irresponsável transferência daquilo que deveríamos colher para
os nossos descendentes; teremos, pois, que colher os resultados de nossos
próprios atos inconsequentes. Os desapontamentos, as frustrações, a ira e os
maus pensamentos são ervas daninhas que não devem ser podadas, mas arrancadas
pela raiz e lançadas ao fogo para nunca mais brotar. Essas emoções só diminuem
a nossa criatividade e vontade de vencer. Plantemos sementes de prosperidade,
de convicção, de esperança, de amor e de bons pensamentos no solo rico de
nossas almas. Mas não olvidemos que não somos nós mesmos que damos o devido crescimento.
“Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que
planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”.
JESUS VENCEU E CONTINUA A VENCER POR NÓS
13 – Como é difícil viver neste mundo! Não é
fácil resistir às tentações! Vivemos num mundo corrompido, de pessoas corruptas,
onde quer que estejamos, somos estimulados à prática do pecado. É impossível
resistir a tudo isso por nós mesmos. Este é um dos motivos pelo qual Jesus nos
deixou “o outro Consolador”. A Bíblia nos exorta a confiarmos naquele que
habita em nós: “o vosso corpo é o templo do Espírito Santo”; “maior é o que
está em vós do que o que está no mundo”. “O mundo está no maligno”. “... Se
alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Só há uma forma de
resistirmos às ofertas do mundo: abrindo as portas do coração para Cristo. Só
vencemos o mal se estivermos cheios do Espírito Santo, como Jesus. O Senhor foi
tentado por Satanás, só o venceu porque era cheio do Espírito. Assim sendo,
então não temos o que temer. Cristo conhece todas as artimanhas de Satanás, Ele
é o único que pode nos entender e nos guardar em todas e quaisquer situações. “...
Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e
fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são
tentados”.
NÃO HÁ UM JUSTO
SEQUER
14 – O mundo está cheio de pessoas
problemáticas, conflitantes, duvidosas, sofridas – misérias, maldades,
desilusões, falta de amor, tudo isso se tornou comum em nosso meio. Pessoas gananciosas
e egoístas acumulam tanto, apenas pela sensação de poder, mesmo sabendo que um
dia nada disso lhes terá utilidade alguma. Mas o que importa é o momento, pois mesmo
conhecendo o triste fim que lhes aguarda continuam acumulando. Tampouco importa
se o que adquirem resulta de negociações lícitas ou ilícitas. Estas coisas acontecem
bem “debaixo de nossos narizes”. Nossos principais problemas são saúde,
educação e segurança (não necessariamente nessa ordem). O Brasil não é um país
pobre, pelo contrário, é riquíssimo. Os problemas citados, e outros não comentados,
só existem porque somos incompetentes. A culpa não é só dos políticos
gananciosos e corruptos que fazem a administração direta do nosso país, “nossos
representantes” legais. Somos culpados por não sabermos votar, por não elegermos
as pessoas corretas para funções tão importantes. E para ser sincero, no homem
não há esperança alguma, não existe nenhuma pessoa em quem possamos depositar
nossa total confiança. A verdade é que “não há um justo, nem um sequer”.
A FÉ MOVE MONTANHAS
15 – Aquele que tem fé em Jesus move
montanhas. Quando Jesus diz “assim será feito”, está confirmando que
necessitaremos da mão poderosa de Deus, que nada acontece sem a permissão do
Senhor. A fé a que Jesus se refere é no único que pode todas as coisas; somos,
inclusive, autorizados a usar o Seu nome para realizarmos milagres. E isso é
maravilhoso, porque não precisamos idolatrar algo ou alguém, e significa que
temos livre acesso ao Pai para pedirmos o que quisermos no nome de Jesus. Nossa
confiança no Filho faz com que o Pai aja em nosso favor, pois quando nos
colocamos à Sua disposição, Ele faz realizar aquilo que necessitamos, e muito
mais. Nosso sucesso não depende unicamente de nossas próprias capacidades, mas
principalmente do poder e da vontade de Deus. Quando reconhecemos nossas fraquezas,
quando entendemos que os nossos esforços não subsistem por si mesmos, quando
declaramos nossa dependência a Deus, glorificamo-Lo. E esta é a razão de
estarmos aqui, para glorificar ao Pai, o Qual fará tudo o que desejarmos; desde
que amparados em Sua vontade. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca,
encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á”.
MESMO EM LÁGRIMAS
16 – À medida que nutrimos nossos sonhos de
acordo com a vontade de Deus, com criatividade, devoção e habilidades,
crescemos espiritualmente, e o Senhor realizará maravilhas em nossas vidas. Mas
não esperemos que tudo aconteça de modo fácil. Aliás, “facilidade” é um termo
que parece ter sido “abolido” do dicionário cristão, e essa dura realidade pode
ser constatada desde os primórdios do cristianismo. Nenhum cristão primitivo teve
vida fácil. Mesmo em lágrimas, ante as perseguições provocadas pelo reino das
trevas e diante de invejas e traições, continuaram a transmitir aos povos de
todas as épocas o legado deixado por Cristo. Parece fácil ser um cristão
autêntico hoje em dia, mas não é, pois as perseguições, traições, invejas e
tentações não cessaram, continuam com maior ou menor ênfase; o tempo, o cenário
e o modo de atuação são outros, mas o inimigo é o mesmo. Persistamos, portanto,
sem dar chance ao “espírito de desistência” e sigamos adiante, como ensinado
pelo Espírito Santo. Afinal, nossa luta não é contra os irmãos (carne e
sangue). “... os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e
sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste
inteirado, sabendo de quem o tens aprendido”.
UMA FÉ QUE INFLUENCIA
17 – Disse Jesus: “... se tiverdes fé como um
grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e há de passar;
e nada vos será impossível”. Muitos desanimam ao tentar medir a fé com
um grão de mostarda, ainda mais quando conhecem essa semente tão minúscula.
Acontece que Cristo não diz “se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda”,
mas diz “se tiverdes fé como...”, isto é, se a nossa fé for semelhante a
um grão de mostarda, uma fé comparada a essa semente. O Mestre já havia
demonstrado como é esse grão ao se referir às comparações com o reino dos céus,
quando ensinou que ao semearmos uma semente de mostarda, a qual é, realmente,
“a menor de todas as sementes, mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se
uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos”.
Neste caso específico, as aves do céu não representam o diabo, porque elas não
vêm roubar a palavra plantada, mas vêm aninhar-se. Então, elas só podem
representar as pessoas carentes de Deus, que reconhecem e buscam amparo em nossa
fé, pois como a árvore que cresceu à vista de todos, assim será a nossa fé, se esta
for fundamentada na Pessoa correta: no Filho de Deus. “... Consolado pela fé
mútua, assim vossa como minha”.
É PRECISO NASCER DE NOVO
18 – Não é difícil descobrir se a nossa fé é
semelhante a uma semente de mostarda ainda por germinar ou se já é uma árvore
frondosa e frutífera. A nossa consciência acusa quando a nossa fé ainda está
por germinar, quando ela é ainda uma fé em potencial. Por outro lado, podemos
notar por intermédio da observação das atitudes das pessoas em nossa volta quando
a nossa fé já está bem madura, potencializada, mas não completa, nem perfeita.
Neste caso em particular, quando a nossa fé é aprovada, as pessoas se aproximam
buscando amparo, porque confiam nessa unção para resolver os seus problemas, as
pessoas oprimidas se sentem bem em nossa presença, tendo em vista que o
Espírito Santo, que habita em nós, expele os demônios que as atormentam. De
início, muitas pessoas contestarão a nossa fé, mas por fim, entenderão e desejarão
ter o que temos também em seus corações: o Espírito de Cristo. Todavia, se as
pessoas são repelidas por nós, se elas não confiam naquilo que falamos, em
razão de não aprovarem nossas atitudes, se nosso testemunho como cristão é
falho, então devemos desconfiar. Talvez precisemos voltar ao começo, ao
primeiro amor, nascer de novo. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus”.
DEPENDER DE DEUS É MELHOR
19 – Por que deveríamos perturbar o Senhor por
causa de algo que podemos fazer com os nossos próprios esforços? Ou por que
pedir a Deus que nos dê algo que Ele já sabe de antemão que precisamos ou que
desejamos? Lógico que não devemos permanecer parados, esperando que os milagres
aconteçam. Devemos sim tomar atitude, pois oração não é sinônimo de pedido. Nem
todo crente é “pidão”, a maioria ora para agradecer, ou simplesmente pelo fato
de conversar com o Pai. Como um pai deseja que seu filho converse com ele, que
conte seus problemas, peça-lhe ajuda, assim é o Pai celestial; a diferença é
que nossos filhos se tornam adultos, constituem famílias, e na maioria das
vezes, adquirem grande entendimento, isso por que transmitimos a eles quase
tudo que aprendemos e, além disso, eles recebem informações de outras fontes. Diante
de Deus, porém, somos sempre pequeninos, como crianças. As crianças, ou os jovens
rebeldes, que não ouvem seus pais, tendem a “quebrar a cara”. Portanto, não
sejamos como crianças birrentas a rebelar-se diante de Deus, mas declaremos
dependência absoluta ao Senhor. Quando não dependemos de Deus, nossas aspirações
são limitadas, são as nossas possibilidades. “Posso todas as coisas em
Cristo que me fortalece”.
ORAR É ...
20 – Li certa vez uma mensagem que dizia mais
ou menos assim: “Algumas mulheres sabem que oram. Outras pensam que não oram,
só porque não se ajoelham de manhã, nem de tarde, nem à noite. Mas elas
levantam no escuro para socorrer as crianças doentes, ou ajudam um amigo a
suportar as adversidades da vida, reanimando-o. Isto, também, é oração”. É
dever de justiça concordar que quando as pessoas se doam às outras com amor,
elas estão agradando a Deus. Não seria sábio discordar que ajudar as pessoas é
um dom dado por Deus. Entretanto, orar é muito mais que isso. A oração é um
diálogo com o Senhor, é momento de comunhão com o Pai eterno, é dizer ao Rei
dos reis que reconhece Sua majestade, é confessar-se impotente diante dAquele
que detém todo o poder, é humilhar-se em Sua presença, é declarar que depende de
Sua graça para viver, é ser grato. Se nós acordamos de madrugada para socorrer
alguém é porque Deus nos dá forças e coloca amor em nossos corações, nos
concede esse dom, do contrário, nada poderíamos fazer. Continuemos, portanto,
praticando o bem, mas não desprezemos ocasiões para dizer ao Pai celestial,
Criador e Mantenedor de todas as coisas: “... Seja feita a tua vontade, assim
na terra como no céu”.
RAZÕES PARA PREFERIR A TEOLOGIA
21 – Embora não seja seu único objeto de
estudo, o teólogo dedica a maior parte de seu tempo, pesquisando sobre o reino
dos céus. Da mesma forma, o ufólogo tenta descobrir se há vidas em outros
planetas, e assim, cada cientista empenha-se em sua área de atuação e
importância. Aquilo que cada estudioso acredita, tem fé e se aplica de corpo e
alma é mais relevante que os demais objetos pesquisados (Bem, é melhor do que
não dar importância à coisa alguma). Todavia, é sábio entender que a fé do
teólogo é preferível, por razões concretas, pois os outros cientistas tentam
desvendar mistérios que se aplicam a este mundo, ou seja, os demais estudiosos estão
limitados a este cosmo. Mesmo que os ufólogos, astronautas e afins descubram
vidas em outros planetas e para lá se mudem, o máximo que conseguiriam seria prolongar
suas vidas em alguns anos, talvez. O que não é impossível para Deus fazer
acontecer aqui mesmo, se quisesse. Mas, o reino dos céus, revelado pessoalmente
pelo Filho, – tão estudado e anunciado pelos teólogos cristãos – aponta para um
caminho verdadeiro que garante a continuação perpétua de nossas vidas. O
que temos que fazer é apenas crer nesse Caminho (Jesus) e segui-Lo. “Eu sou o
caminho”.
CORAÇÃO PARTIDO
22 – Um coração partido abre a porta que
separa dois mundos: a vida que pensamos controlar e a vida que desejamos
ardentemente. A perda ou o afastamento de um ente querido, por qualquer que
seja o motivo, dói muito. Um coração partido dói tanto que nos enche de
amargura e revolta, dói mais que um dente arrancado sem anestesia. Os golpes
que tomamos das adversidades da vida doem bastante, mas em compensação nos
tornam mais fortes e mais experientes. Com o desejo de vencer e com a força que
vem do alto, as feridas são reconhecidas, tratadas e cicatrizadas. As
cicatrizes nunca desaparecem, ficam à mostra para que todos vejam e aprendam.
Nossas experiências boas ou más ensinam a muitos. Entretanto, uma pessoa com o
coração partido, a menos que seja um Jó, estará prestes a “amaldiçoar a Deus” e
morrer, seus sentimentos estarão abalados. Nesse momento de vulnerabilidade ela
não estará preparada sequer para ouvir, é difícil plantar a semente do
evangelho, pois ela estará à beira da destruição, sem se importar. É ocasião de
oração. Mas quando cai em si, retornando das cinzas, recomeça a ter
entendimento, fica mais sensível e, quem sabe, mais humilde, procura por ajuda.
Agora é hora de falar, “de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.
CORAÇÃO PARTIDO II
23 – Jamais seríamos capazes de sentir a mesma
dor que Jesus sentiu ao ser rejeitado e crucificado pelas pessoas que tanto
amou e pelas quais tanto sofreu para resgatá-las. É provável que, se um de nós criasse
algo, concedendo-lhe o livre arbítrio e essa coisa criada se tornasse ingrata, rejeitando-nos,
tal criatura já teria sido completamente destruída. Mas Deus não tem um coração
mesquinho como o nosso, o Seu imutável e perfeito amor prevalece e permanece
para sempre. Cristo também conheceu e partilhou a dor de um coração partido,
mas sabia que muitos O adorariam, por isso fez o que fez, e tem valido a pena.
Ainda que muitos O rejeitem, Ele se apraz naqueles que O adoram verdadeiramente
“em espírito e em verdade”. É provável que algumas pessoas não tenham entendido
a razão pela qual não é aconselhável falar de Jesus a uma pessoa com o coração
partido se nessas horas encontram-se mais carentes. O poder de Deus não é
limitado, mas nesses momentos só o senso de justiça da pessoa que sofre importa,
ela se sente injustiçada e dificilmente entenderá que Deus compartilha de sua
dor. Por isso, o mais sensato é ter empatia, demonstrar afeto (se permitido) e
orar. “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram”.
OS DONS DO
ESPÍRITO
24 – O mundo precisa dos nossos dons tanto
quanto precisamos usá-los. Deus não nos concede dons para ficarmos acomodados,
sem utilizá-los. O dom de variedade de línguas, sem intérprete, edifica apenas
a vida daquele que fala, mas não é tão útil aos ouvintes; de nada nos valeria o
dom de cura, se não visitássemos os enfermos para orar pela cura destes; de
nada valeria o dom de discernir espíritos, se não expulsássemos aqueles
espíritos que não fazem parte do reino de Deus; de nada valeria o dom da
palavra da ciência, se retivéssemos todo o conhecimento adquirido para nós
mesmos; de nada valeria o dom da palavra da sabedoria, se não anunciássemos o
evangelho; de nada valeria o dom de profecia, se nos calássemos ante as necessidades
da igreja; de nada valeria o dom de operar maravilhas, se não nos aplicássemos
em fazer tudo que o Senhor Jesus disse que faríamos em Seu nome, e para a
glória do Pai; e, finalmente, de nada valeria o dom de fé, sem as obras, pois
“a fé sem a obra é morta”. Seria inútil possuirmos cada um desses dons se não
os colocássemos em prática. Portanto, oremos pelo avivamento da igreja, e
entendamos que os dons do Espírito são para a glória do Senhor. “Mas a
manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil”.
AS DUAS GRANDES VONTADES
25 – Uma das razões pelas quais muitas pessoas
temem encontrar-se com Jesus e entregar suas vidas a Ele é por desejarem total
domínio de suas decisões. Elas “pensam” ser mais seguro fazer o que apraz à
carne. Tolice! Ninguém é senhor de si mesmo! Sempre fazemos o que os outros
querem que façamos! Algumas pessoas, por rebeldia, escolhem fazer algo que
desagrada à maioria, mas sempre acabam agradando a alguém. Na verdade, só
existem duas grandes vontades. Uma é a vontade do nosso Criador e Redentor, que
deseja nos salvar, mas que não decide por nós, nem nos obriga a fazer nada coercitivamente.
A outra é a vontade do invejoso inimigo de nossas almas, que pretende destruir o
que Deus criou e tanto ama, é a vontade daquele que não sabe criar nada
original, só sabe imitar, só produz produtos piratas. Sempre tenderemos para um
desses lados, pois a nossa vontade é insignificante comparada a essas duas. É
preferível, pois, fazer a vontade do Pai, que nos deseja o melhor. “Porque
aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por
amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”.
SER SÁBIO É OUVIR A DEUS
26 – “Até quando, ó simples, amareis a
simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos,
odiareis o conhecimento?”. Este provérbio adverte três tipos de pessoas, dentre
as quais o mundo jamais estará livre. O escarnecedor é o mais nocivo, é o que
pode causar maior dano psicológico e moral às pessoas. O simples e o insensato
prejudicam mais a si mesmos, o que não implica dizer que suas ações, ou falta
delas, não venham a prejudicar outrem. O simples é aquele indivíduo que se
deixa enganar com facilidade, é alguém sem malícia, uma pessoa ingênua, tola,
sem instrução, ignorante. Esta última desvirtude é mais destacada no insensato,
o qual é por natureza um ser louco, demente, que despreza a sabedoria. É
destacada a falta de zelo dessas pessoas em relação ao conhecimento, e ainda
deve ser ressaltado o fato de as pessoas serem como são porque foram formadas
assim. Entretanto, afirmamos que Jesus tem poder para transformar a vida de qualquer
pessoa e a Palavra de Deus sempre nos orienta, mas o tolo, o simplório, o
escarnecedor, o preguiçoso, o insensato e aquele que não deseja transformação
não dão ouvidos ao Senhor. “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e
estará livre do temor do mal”.
A NOSSA ATITUDE
REVELA A NOSSA FÉ
27 – Nenhuma pessoa sensata tomaria uma
decisão importante com o uso de uma moeda no “cara ou coroa”. As nossas principais
decisões devem ser muito bem ponderadas antes de tomarmos alguma atitude. Atitudes
são necessárias, mesmo que estejamos passivos e indiferentes enquanto as coisas
acontecem e tomem por si mesmas seus rumos. Entretanto, não há nada de criativo
nem inteligente em apenas esperar o tempo passar para tomar uma “carona” no
inevitável destino. São as atitudes coerentes ante as oportunidades e dificuldades
que nos colocam em posições privilegiadas diante dos que não agem
adequadamente, pois são as nossas atitudes que definem e determinam o nosso
futuro. Diante do Senhor não é diferente: nossa atitude revela a nossa fé no
único Deus; é a parte visível indispensável Àquele a quem não podemos agradar
se não tivermos fé. Tudo depende de Deus, mas nossas vitórias e fracassos
dependem das atitudes tomadas perante o Pai eterno. Se desejarmos melhores
resultados, então teremos que evitar os comportamentos reprováveis e considerar
a possibilidade de, doravante, passarmos a tomar atitudes mais equilibradas. “A
sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação”.
PRIMEIRO AMOR
28 – Quando seguimos o único Caminho que nos conduz
a um encontro pessoal com o Pai celestial, estamos ainda seguindo o nosso
verdadeiro caminho, ou seja, ao seguirmos a Cristo estaremos abraçando o fim
proposto por Deus desde o início da criação. Afinal, o homem foi criado para a
glória do Altíssimo, “Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas
astúcias”. Por isso, todos nós precisamos voltar ao início de tudo, ao
“primeiro amor”, ao único que conhece todos os nossos segredos, Àquele a quem
podemos confiar nossas vidas, sem reservas. Esta é a única maneira de encontrarmos
sentido nesta vida de mistérios, ou de misérias para os negativistas. Voltar ao
primeiro amor é essencial, se desejarmos ter uma vida abundante, rumo à vida
eterna, quando o sofrimento desta vida será apenas coisa do passado. O Espírito
que habita em nós, indica-nos que já temos tudo que precisamos para ser felizes.
Basta-nos assimilar as suas orientações e dar um sonoro sim ao Salvador.
Porque “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus”. “Quem é
sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba?
Porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores
neles cairão”.
A DIFERENÇA ENTRE O JUSTO E O
ÍMPIO
29 – Os homens caídos são incapazes de praticar
a justiça, pois a justiça dos homens é “como trapo da imundícia”. Não nos
referimos apenas ao recente julgamento do vergonhoso “mensalão”. Todos colhem o
que plantam. Mas, que dizer das que não plantam e acabam tendo que colher o que
não plantaram? Colher bons frutos é uma bênção, o problema é que muitos colhem
o que não desejam. Há políticos que, com apenas um ato de egoísmo, fazem mais
vítimas que qualquer "justiceiro" faz em toda a sua vida de tentativas
frustradas de compensação, todavia, permanecem impunes. Esses bandidos
travestidos de homens públicos continuam plantando miséria, insegurança,
insatisfação, e sugando tudo que há de melhor do nosso país e do cidadão. O destino
final dessas pessoas que desonram o nome do Criador não será dos melhores. Afirmamos,
porém, que todos têm chance de arrependimento, pois o mesmo Jesus veio tanto para
o pobre como para o rico, para o réu e para o juiz. Se essas pessoas conhecerem
as verdades bíblicas e forem tocadas pelo Espírito Santo e crerem no Salvador, ainda
terão tempo para semear o amor altruísta. O nosso desejo, um tanto utópico, é
que todos estejam com Jesus. “... Naquele dia [...] vereis a diferença entre o
justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve”.
REFLEXO DA GLÓRIA DE CRISTO
30 – O verdadeiro sucesso independe de
reconhecimento humano, de sermos admirados e louvados. As pessoas costumam
fazer ídolos umas das outras. Ser idolatrado como celebridade é algo muito
perigoso, essa veneração pode despertar a vaidade que existe em cada um de nós,
pode conduzir a um caminho sem volta. Trabalhar no anonimato pode não conduzir a
nenhum merecido reconhecimento, mas é mais seguro. O perigo de cair em tentação
é menor, pois a possibilidade de nos sentirmos como deuses é praticamente
anulada, ou bem menor. Jesus nos ensina que uma mão não deve ver o que a outra
faz para ajudar o próximo. Como sempre, Jesus sabia o que estava falando, pois é
melhor não receber reconhecimento algum, mas ter a garantia do galardão
reservado aos Seus discípulos do que receber bajulação humana. De que vale
brilhar sob as luzes dos flashes e holofotes, mas não ser luz no mundo. Por
outro lado, se o nosso brilho é o reflexo da glória de Cristo, então não poderemos
nos ocultar, pois Cristo diz àqueles que O “fazem” Mestre e Senhor: “vós sois a
luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se
acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a
todos que estão na casa”.
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