Reflexões Diárias - Setembro



NÃO SOMOS DIGNOS DE JESUS
01 – Praticamente todas as pessoas vivem preocupadas com muitos afazeres. Não nos empenhamos em seguir a Cristo como Ele merece. Se refletirmos e formos sinceros, deduziremos que este mundo não nos oferece alegria eterna, mesmo assim, dedicamo-nos mais ao profano que ao sagrado. É crucial absorvermos a realidade de que Jesus tem infinitamente mais a nos oferecer. Normalmente fazemos como Marta, irmã de Lázaro, pois incorremos no mesmo erro de deixar Jesus plantado na sala de visitas enquanto colocamos em dia os nossos compromissos, quando deveríamos fazer como sua irmã, Maria, que escolheu a melhor parte, permanecendo aos pés do Senhor. Outros dizem a Jesus que espere enterrar os seus mortos, mas Jesus responde que devemos segui-Lo já e deixemos que os mortos sepultem os seus mortos. Os ricos não se desprendem de suas riquezas para seguir Aquele que é maior que qualquer tesouro. Estamos sempre ocupados e deixamos Jesus para segundo plano. “Primeiro eu, depois Deus!”, pensamos e agimos; mas Cristo quer que nos portemos de modo diferente: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim [...]; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim [...]. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”.

NADA FAÇAIS POR VANGLÓRIA
02 – Nesta “era da informação”, as pessoas que sabem comunicar com habilidade e carisma terminam por levar vantagem sobre as demais. Quem tem domínio sobre os processos midiáticos tem poder para influenciar as massas, transformar mentes, culturas e comportamentos. Há uma guerra constante no mundo das ideias e cada qual pensa que o seu modo de pensar é o correto, ortodoxo, que deve prevalecer, e as demais ideias são falsas, heréticas, irrelevantes. A competitividade faz parte da natureza humana, o desejo de subjugar o outro está intrínseco ao nosso ser. Não nos satisfazemos em dominar sobre as demais criaturas, mas desejamos o controle absoluto sobre nossa própria espécie e vivemos tentando eliminar o oponente, aquele que oferece ameaça ou resistência. Mas os cristãos autênticos, os verdadeiros seguidores de Cristo, devem ter muito cuidado para não permitir que esses desejos carnais pela proeminência comprometam a fé e a comunhão com Deus e com as pessoas. Ser cristão é pertencer ao corpo que tem a Cristo como Cabeça, e entre os membros de um mesmo corpo não deve haver competições nem rivalidades. “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.

PROCURAM-SE IMITADORES
03 – Não podemos atribuir os méritos da evangelização às ações humanas, mas é essencial que o cristão seja tocado pelo poder transformador do Espírito Santo. É humanamente impossível a correta transmissão das boas novas de salvação se não houver uma transformação na vida daquele que deseja cooperar com o Senhor na conversão de vidas, na busca diária que o Senhor faz com a finalidade de encontrar as ovelhas perdidas, aquelas que ainda não estão em Seu aprisco. Felizmente essa obra não depende exclusivamente do homem. Entretanto, a influência que exercemos uns para com os outros, seja para o bem ou para o mal, é convertida em ensinamentos para o trabalho de convencimento das pessoas de que elas são pecadoras condenadas e que precisam do Salvador. O testemunho é fundamental, é a própria evangelização e o parâmetro observado a fim de ser imitado. As pessoas precisam de um padrão ou modelo, o qual o mundo não pode oferecer, elas já estão fartas de palavras e de exemplos duvidosos. Portanto, “evangelize sempre; se necessário, use palavras” (São Francisco). Esforcemo-nos, pois, para imitar a Cristo; uma vida vitoriosa requer moderado esforço, empenho e dedicação. “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo”.

COMO ACOMPANHAR O DINAMISMO DA VIDA
04 – A vida não é estática. Ela é de um dinamismo surpreendente, está sempre em constante movimento, e muitas vezes nos proporciona novas oportunidades de mudança, conduzindo-nos a circunstâncias inesperadas, sendo estas para decisões renovadas, totalmente desconhecidas, ou aquelas que já são rotineiras. Por isso, não podemos esperar que a vida, neste mundo decaído, seja perfeita. Aqui tudo está se degradando, então aproveitemos as oportunidades que Deus nos concede para nos voltarmos a Ele de todo coração, alma e entendimento, sem restrição. Meditemos nas palavras e nas ações de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, e comecemos a trabalhar com o que dispomos a fim de tornar a vida mais prazerosa, tão satisfatória quanto pudermos. Não é aconselhável agirmos como os insensatos, procurando a felicidade em todo lugar, sem, contudo, poder encontrar, devido procurarem onde não podem achar, isto é, buscam-na distante de Deus. Tampouco devemos agir como os avarentos, que ajuntam tesouros para si, mas não são ricos para com Deus. Para as pessoas que agem com tamanha insensatez, a Palavra de Deus tem uma advertência: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”.

DECLARE DEPENDÊNCIA AO SENHOR
05 – Não devemos pensar que por fazermos algo que agrada a Deus, estamos em posição de exigir algo dEle. Agradar a Deus deve ser como saciar a sede e a fome, fazer a vontade do Pai deve estar intrínseco em nosso ser; quando isso acontece, com alegria, compreendemos que, ao fazermos a vontade de Deus, os maiores beneficiados somos nós mesmos. Declaremos, pois, ao Senhor que estamos prontos para receber todas as promessas que, pacientemente, estamos aguardando, que confiamos em Seus desígnios, que dependemos de Sua graça. Dirijamo-nos ao Pai eterno, o Criador e Senhor de todas as coisas, com reverência e com a intimidade que tinham os discípulos com o Filho. Os discípulos não ignoravam a distância que os separava do Mestre, mas o Filho os trouxe para um círculo de íntima amizade e os ensinou a dirigirem-se ao Pai. Os judeus jamais se atreveriam a chamar Iavé de “Pai”, mas Cristo nos ensinou a tratá-Lo assim, e ainda nos autorizou a usarmos o Seu nome. “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos...”.

NOSSO GALARDÃO ESTÁ GARANTIDO
06 – Pratiquemos o bem. Todavia, não esperemos recompensa ou reconhecimento de alguém. Só Deus pode retribuir os nossos esforços, como e quando decidir. Não pensemos que alguém reconhecerá tudo o que fizermos por ela. Seja em casa, entre os familiares, ou no trabalho, ou no círculo de amizades, ou em qualquer lugar, não importa o quanto fazemos nem quão significativo possa ser, as pessoas sempre pensarão que não fizemos nada além da obrigação; quanto mais fizermos mais exigirão. Além disso, não podemos cometer nenhum deslize, pois nossas falhas e falta de atenção nos momentos em que não pudermos nos doar, transformar-se-ão em ofensas, toda a boa imagem anteriormente formada será totalmente manchada em questão de segundos. Mas não devemos nos desanimar, porque ainda existem pessoas gratas. Aliás, sejamos essas pessoas, reconhecendo os méritos das demais e sendo gratos por tudo que elas nos proporcionam, reconheçamos ainda que elas são como nós, a diferença é que estão em outros tabernáculos e nem sempre estão em momento ou em situação de doarem-se, como nós. É necessário, portanto, “recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”.

PERSEVERAR SEM RECLAMAR
07 – A abundância e a carência existem simultaneamente. Quando escolhemos focalizar a fartura presente em vez de nos concentrarmos nas faltas e nas perdas, notamos que o deserto da miséria e da desilusão cai por terra e dá lugar ao regozijo. Foquemo-nos no amor, na saúde, na família, nos amigos, no trabalho, nas realizações. E as carências? Bem, quanto a estas, combatamo-las, planejemos e nos preparemos para que não se repitam em consequência de nossas falhas. Nossas decisões determinam o nosso modo de viver, podemos viver felizes, usufruindo das coisas boas da vida, ou então, viver desiludidos, se nos dedicarmos com exclusividade às mazelas. O mesmo soldado que desfila orgulhosamente em seu uniforme camuflado nas avenidas das cidades durante as comemorações da Semana da Pátria é aquele que se vê obrigado a combater numa sangrenta guerra (justa ou injusta) para, supostamente, defender a nação contra pessoas que (como ele) lutam por causas que nem sempre lhes trarão benefícios. De nada adiantaria reclamar da sorte, sua melhor alternativa seria tocar a vida na esperança de vencer os combates iminentes e de ver o raiar de novos dias no horizonte. “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.

A VOSSA REDENÇÃO ESTÁ PRÓXIMA
08 – O mundo passa por séria crise de identidade e de valores. Tudo que Deus ensinou, e que já foi fundamento para criação de leis mais justas, não é mais considerado pela maioria. Parece que o mundo descambou, há homens querendo ser mulher (ou outra coisa) e vice-versa; constituir famílias estáveis é uma raridade. Parece que o crime passou a compensar, pois ações absurdas são cometidas contra o próximo sem qualquer punição, na maioria das vezes a polícia realiza seu trabalho, mas as autoridades judiciárias, que deveriam julgar com retidão, acabam por absolver os criminosos, sem correção nem recuperação, e estes voltam às ruas, cometendo crimes cada vez piores. Pessoas “inocentes” sofrem pelas consequências de atos inconsequentes. A situação está desestimulante, todavia, não afete o amor a Cristo, nem haja motivos para “culparmos” a Deus pelas mazelas que as pessoas cometem. Pelo contrário, que possamos imitar os heróis do passado, que mesmo enfrentando espada e morte, jamais sucumbiram, e quanto mais eles eram martirizados mais vidas eram acrescentadas ao número de salvos. “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”.

GUERRA PSICOLÓGICA
09 – O mesmo engano cometido por Saulo de Tarso, quando perseguia a igreja de Cristo, pensando se tratar de uma seita, continua sendo perpetrado pelas pessoas que pensam que religião é uma bandeira a ser defendida a qualquer custo. Guerrear para defender uma pátria contra ameaças e invasões inimigas tem o seu grau de imbecilidade; imagine uma guerra religiosa! Uma guerra em que as pessoas se tornam inimigas tão somente em razão de não pensarem da mesma forma é inconcebível, não é racional nem de bom senso praticar tamanho delírio. No Brasil não são realizados conflitos armados por essa razão, todavia, existe uma guerra de caráter psicológico, pois pessoas insensatas, que não aceitam que as outras pensem diferente delas em relação à adoração a Deus, repudiam aquelas que Jesus ama, quando deveriam conversar amigavelmente sobre como entendem o evangelho, por exemplo. Quem realmente crê em Jesus, como o Senhor do Brasil, já que a esmagadora massa deste país é cristã, deveria procurar entender melhor os Seus ensinamentos e colocá-los em prática. Jesus jamais orientou a desprezar, magoar, ou ferir de qualquer modo o nosso semelhante. “... Como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”.

TRABALHANDO A AUTOESTIMA
10 – Para trabalhar a autoestima, podemos começar amando-nos mais. Se só há um Perfeito, então existe algo em nós que não gostamos; se for comportamental, pode ser mais fácil de resolver do que imaginamos; se for um “problema” físico, em alguns casos pode ser revertido, mas em outros não. De qualquer forma, mesmo que consertemos o que não apreciamos, com certeza surgirão outros “defeitos”, uma vez que nunca estamos satisfeitos conosco mesmos, sempre queremos algo melhor, quando deveríamos ser gratos a Deus por sermos como somos. No caso de não gostarmos do que é impossível mudar, a melhor coisa a fazer é melhorar ainda mais aquilo que mais gostamos. Isso pode nos trazer mais satisfação e, consequentemente, um aumento considerável na autoestima. Comecemos pelas pequenas coisas e deixemos as mais difíceis para depois. Enquanto trabalhamos esse lado, façamos uma visita a um leprosário, onde encontraremos pessoas sofrendo de verdade. Lá entenderemos melhor que já somos abençoados do jeitinho como somos, e mais que isso: fatalmente, observaremos pessoas que já perderam partes de seus corpos, e, mesmo assim, glorificam ao Deus vivo. “... Outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará”.

O QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA
11 – O dinheiro pode comprar lindos móveis e acessórios de decoração, mas não pode garantir a felicidade no lar. Aliás, o dinheiro pode comprar muitas coisas, inclusive lindas esposas e grandes “amigos”, mas não compra a sinceridade nem a fidelidade destes. O dinheiro pode contratar os melhores médicos e pagar os melhores hospitais e clínicas especializadas, mas não compra a saúde. O dinheiro pode “pagar dízimos” altíssimos e inclusive pela permanência no templo, mesmo sob o peso de evidentes pecados, mas não compra a comunhão com Deus nem a salvação da alma. Só uma Pessoa pôde pagar o preço que deveríamos pagar para que pudéssemos ter comunhão com o Pai e alcançássemos a salvação. Nenhum outro teria condições de pagar por nossa salvação, mas Cristo pagou de uma vez por todas, por todos os pecados de toda a humanidade. O justo foi sacrificado para a justificação dos injustos. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.

É PRECISO SABER VIVER
12 – “... Tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Portanto, cuidemos daquilo que estamos plantando, pois tudo que semearmos, fatalmente iremos colher no futuro. Só há uma forma de não colhermos: transferindo a honra (ou a desonra) da ceifa para nossos herdeiros. Isto acontece com mais frequência do que imaginamos. Atentemo-nos, porém, que o futuro pode estar mais perto do que esperamos; quem sabe já não haja mais tempo de realizarmos a irresponsável transferência daquilo que deveríamos colher para os nossos descendentes; teremos, pois, que colher os resultados de nossos próprios atos inconsequentes. Os desapontamentos, as frustrações, a ira e os maus pensamentos são ervas daninhas que não devem ser podadas, mas arrancadas pela raiz e lançadas ao fogo para nunca mais brotar. Essas emoções só diminuem a nossa criatividade e vontade de vencer. Plantemos sementes de prosperidade, de convicção, de esperança, de amor e de bons pensamentos no solo rico de nossas almas. Mas não olvidemos que não somos nós mesmos que damos o devido crescimento. “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”.

JESUS VENCEU E CONTINUA A VENCER POR NÓS
13 – Como é difícil viver neste mundo! Não é fácil resistir às tentações! Vivemos num mundo corrompido, de pessoas corruptas, onde quer que estejamos, somos estimulados à prática do pecado. É impossível resistir a tudo isso por nós mesmos. Este é um dos motivos pelo qual Jesus nos deixou “o outro Consolador”. A Bíblia nos exorta a confiarmos naquele que habita em nós: “o vosso corpo é o templo do Espírito Santo”; “maior é o que está em vós do que o que está no mundo”. “O mundo está no maligno”. “... Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Só há uma forma de resistirmos às ofertas do mundo: abrindo as portas do coração para Cristo. Só vencemos o mal se estivermos cheios do Espírito Santo, como Jesus. O Senhor foi tentado por Satanás, só o venceu porque era cheio do Espírito. Assim sendo, então não temos o que temer. Cristo conhece todas as artimanhas de Satanás, Ele é o único que pode nos entender e nos guardar em todas e quaisquer situações. “... Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados”.

NÃO HÁ UM JUSTO SEQUER
14 – O mundo está cheio de pessoas problemáticas, conflitantes, duvidosas, sofridas – misérias, maldades, desilusões, falta de amor, tudo isso se tornou comum em nosso meio. Pessoas gananciosas e egoístas acumulam tanto, apenas pela sensação de poder, mesmo sabendo que um dia nada disso lhes terá utilidade alguma. Mas o que importa é o momento, pois mesmo conhecendo o triste fim que lhes aguarda continuam acumulando. Tampouco importa se o que adquirem resulta de negociações lícitas ou ilícitas. Estas coisas acontecem bem “debaixo de nossos narizes”. Nossos principais problemas são saúde, educação e segurança (não necessariamente nessa ordem). O Brasil não é um país pobre, pelo contrário, é riquíssimo. Os problemas citados, e outros não comentados, só existem porque somos incompetentes. A culpa não é só dos políticos gananciosos e corruptos que fazem a administração direta do nosso país, “nossos representantes” legais. Somos culpados por não sabermos votar, por não elegermos as pessoas corretas para funções tão importantes. E para ser sincero, no homem não há esperança alguma, não existe nenhuma pessoa em quem possamos depositar nossa total confiança. A verdade é que “não há um justo, nem um sequer”.

A FÉ MOVE MONTANHAS
15 – Aquele que tem fé em Jesus move montanhas. Quando Jesus diz “assim será feito”, está confirmando que necessitaremos da mão poderosa de Deus, que nada acontece sem a permissão do Senhor. A fé a que Jesus se refere é no único que pode todas as coisas; somos, inclusive, autorizados a usar o Seu nome para realizarmos milagres. E isso é maravilhoso, porque não precisamos idolatrar algo ou alguém, e significa que temos livre acesso ao Pai para pedirmos o que quisermos no nome de Jesus. Nossa confiança no Filho faz com que o Pai aja em nosso favor, pois quando nos colocamos à Sua disposição, Ele faz realizar aquilo que necessitamos, e muito mais. Nosso sucesso não depende unicamente de nossas próprias capacidades, mas principalmente do poder e da vontade de Deus. Quando reconhecemos nossas fraque­zas, quando entendemos que os nossos esforços não subsistem por si mesmos, quando declaramos nossa dependência a Deus, glorificamo-Lo. E esta é a razão de estarmos aqui, para glorificar ao Pai, o Qual fará tudo o que desejarmos; desde que amparados em Sua vontade. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á”.

MESMO EM LÁGRIMAS
16 – À medida que nutrimos nossos sonhos de acordo com a vontade de Deus, com criatividade, devoção e habilidades, crescemos espiritualmente, e o Senhor realizará maravilhas em nossas vidas. Mas não esperemos que tudo aconteça de modo fácil. Aliás, “facilidade” é um termo que parece ter sido “abolido” do dicionário cristão, e essa dura realidade pode ser constatada desde os primórdios do cristianismo. Nenhum cristão primitivo teve vida fácil. Mesmo em lágrimas, ante as perseguições provocadas pelo reino das trevas e diante de invejas e traições, continuaram a transmitir aos povos de todas as épocas o legado deixado por Cristo. Parece fácil ser um cristão autêntico hoje em dia, mas não é, pois as perseguições, traições, invejas e tentações não cessaram, continuam com maior ou menor ênfase; o tempo, o cenário e o modo de atuação são outros, mas o inimigo é o mesmo. Persistamos, portanto, sem dar chance ao “espírito de desistência” e sigamos adiante, como ensinado pelo Espírito Santo. Afinal, nossa luta não é contra os irmãos (carne e sangue). “... os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido”.

UMA FÉ QUE INFLUENCIA
17 – Disse Jesus: “... se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível”. Muitos desanimam ao tentar medir a fé com um grão de mostarda, ainda mais quando conhecem essa semente tão minúscula. Acontece que Cristo não diz “se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda”, mas diz “se tiverdes fé como...”, isto é, se a nossa fé for semelhante a um grão de mostarda, uma fé comparada a essa semente. O Mestre já havia demonstrado como é esse grão ao se referir às comparações com o reino dos céus, quando ensinou que ao semearmos uma semente de mostarda, a qual é, realmente, “a menor de todas as sementes, mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos”. Neste caso específico, as aves do céu não representam o diabo, porque elas não vêm roubar a palavra plantada, mas vêm aninhar-se. Então, elas só podem representar as pessoas carentes de Deus, que reconhecem e buscam amparo em nossa fé, pois como a árvore que cresceu à vista de todos, assim será a nossa fé, se esta for fundamentada na Pessoa correta: no Filho de Deus. “... Consolado pela fé mútua, assim vossa como minha”.

É PRECISO NASCER DE NOVO
18 – Não é difícil descobrir se a nossa fé é semelhante a uma semente de mostarda ainda por germinar ou se já é uma árvore frondosa e frutífera. A nossa consciência acusa quando a nossa fé ainda está por germinar, quando ela é ainda uma fé em potencial. Por outro lado, podemos notar por intermédio da observação das atitudes das pessoas em nossa volta quando a nossa fé já está bem madura, potencializada, mas não completa, nem perfeita. Neste caso em particular, quando a nossa fé é aprovada, as pessoas se aproximam buscando amparo, porque confiam nessa unção para resolver os seus problemas, as pessoas oprimidas se sentem bem em nossa presença, tendo em vista que o Espírito Santo, que habita em nós, expele os demônios que as atormentam. De início, muitas pessoas contestarão a nossa fé, mas por fim, entenderão e desejarão ter o que temos também em seus corações: o Espírito de Cristo. Todavia, se as pessoas são repelidas por nós, se elas não confiam naquilo que falamos, em razão de não aprovarem nossas atitudes, se nosso testemunho como cristão é falho, então devemos desconfiar. Talvez precisemos voltar ao começo, ao primeiro amor, nascer de novo. “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.

DEPENDER DE DEUS É MELHOR
19 – Por que deveríamos perturbar o Senhor por causa de algo que podemos fazer com os nossos próprios esforços? Ou por que pedir a Deus que nos dê algo que Ele já sabe de antemão que precisamos ou que desejamos? Lógico que não devemos permanecer parados, esperando que os milagres aconteçam. Devemos sim tomar atitude, pois oração não é sinônimo de pedido. Nem todo crente é “pidão”, a maioria ora para agradecer, ou simplesmente pelo fato de conversar com o Pai. Como um pai deseja que seu filho converse com ele, que conte seus problemas, peça-lhe ajuda, assim é o Pai celestial; a diferença é que nossos filhos se tornam adultos, constituem famílias, e na maioria das vezes, adquirem grande entendimento, isso por que transmitimos a eles quase tudo que aprendemos e, além disso, eles recebem informações de outras fontes. Diante de Deus, porém, somos sempre pequeninos, como crianças. As crianças, ou os jovens rebeldes, que não ouvem seus pais, tendem a “quebrar a cara”. Portanto, não sejamos como crianças birrentas a rebelar-se diante de Deus, mas declaremos dependência absoluta ao Senhor. Quando não dependemos de Deus, nossas aspirações são limitadas, são as nossas possibilidades. “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”.

ORAR É ...
20 – Li certa vez uma mensagem que dizia mais ou menos assim: “Algumas mulheres sabem que oram. Outras pensam que não oram, só porque não se ajoelham de manhã, nem de tarde, nem à noite. Mas elas levantam no escuro para socorrer as crianças doentes, ou ajudam um amigo a suportar as adversidades da vida, reanimando-o. Isto, também, é oração”. É dever de justiça concordar que quando as pessoas se doam às outras com amor, elas estão agradando a Deus. Não seria sábio discordar que ajudar as pessoas é um dom dado por Deus. Entretanto, orar é muito mais que isso. A oração é um diálogo com o Senhor, é momento de comunhão com o Pai eterno, é dizer ao Rei dos reis que reconhece Sua majestade, é confessar-se impotente diante dAquele que detém todo o poder, é humilhar-se em Sua presença, é declarar que depende de Sua graça para viver, é ser grato. Se nós acordamos de madrugada para socorrer alguém é porque Deus nos dá forças e coloca amor em nossos corações, nos concede esse dom, do contrário, nada poderíamos fazer. Continuemos, portanto, praticando o bem, mas não desprezemos ocasiões para dizer ao Pai celestial, Criador e Mantenedor de todas as coisas: “... Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

RAZÕES PARA PREFERIR A TEOLOGIA
21 – Embora não seja seu único objeto de estudo, o teólogo dedica a maior parte de seu tempo, pesquisando sobre o reino dos céus. Da mesma forma, o ufólogo tenta descobrir se há vidas em outros planetas, e assim, cada cientista empenha-se em sua área de atuação e importância. Aquilo que cada estudioso acredita, tem fé e se aplica de corpo e alma é mais relevante que os demais objetos pesquisados (Bem, é melhor do que não dar importância à coisa alguma). Todavia, é sábio entender que a fé do teólogo é preferível, por razões concretas, pois os outros cientistas tentam desvendar mistérios que se aplicam a este mundo, ou seja, os demais estudiosos estão limitados a este cosmo. Mesmo que os ufólogos, astronautas e afins descubram vidas em outros planetas e para lá se mudem, o máximo que conseguiriam seria prolongar suas vidas em alguns anos, talvez. O que não é impossível para Deus fazer acontecer aqui mesmo, se quisesse. Mas, o reino dos céus, revelado pessoalmente pelo Filho, – tão estudado e anunciado pelos teólogos cristãos – aponta para um caminho verdadeiro que garante a continuação perpétua de nossas vidas. O que temos que fazer é apenas crer nesse Caminho (Jesus) e segui-Lo. “Eu sou o caminho”.

CORAÇÃO PARTIDO
22 – Um coração partido abre a porta que separa dois mundos: a vida que pensamos controlar e a vida que desejamos ardentemente. A perda ou o afastamento de um ente querido, por qualquer que seja o motivo, dói muito. Um coração partido dói tanto que nos enche de amargura e revolta, dói mais que um dente arrancado sem anestesia. Os golpes que tomamos das adversidades da vida doem bastante, mas em compensação nos tornam mais fortes e mais experientes. Com o desejo de vencer e com a força que vem do alto, as feridas são reconhecidas, tratadas e cicatrizadas. As cicatrizes nunca desaparecem, ficam à mostra para que todos vejam e aprendam. Nossas experiências boas ou más ensinam a muitos. Entretanto, uma pessoa com o coração partido, a menos que seja um Jó, estará prestes a “amaldiçoar a Deus” e morrer, seus sentimentos estarão abalados. Nesse momento de vulnerabilidade ela não estará preparada sequer para ouvir, é difícil plantar a semente do evangelho, pois ela estará à beira da destruição, sem se importar. É ocasião de oração. Mas quando cai em si, retornando das cinzas, recomeça a ter entendimento, fica mais sensível e, quem sabe, mais humilde, procura por ajuda. Agora é hora de falar, “de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”.

CORAÇÃO PARTIDO II
23 – Jamais seríamos capazes de sentir a mesma dor que Jesus sentiu ao ser rejeitado e crucificado pelas pessoas que tanto amou e pelas quais tanto sofreu para resgatá-las. É provável que, se um de nós criasse algo, concedendo-lhe o livre arbítrio e essa coisa criada se tornasse ingrata, rejeitando-nos, tal criatura já teria sido completamente destruída. Mas Deus não tem um coração mesquinho como o nosso, o Seu imutável e perfeito amor prevalece e permanece para sempre. Cristo também conheceu e partilhou a dor de um coração partido, mas sabia que muitos O adorariam, por isso fez o que fez, e tem valido a pena. Ainda que muitos O rejeitem, Ele se apraz naqueles que O adoram verdadeiramente “em espírito e em verdade”. É provável que algumas pessoas não tenham entendido a razão pela qual não é aconselhável falar de Jesus a uma pessoa com o coração partido se nessas horas encontram-se mais carentes. O poder de Deus não é limitado, mas nesses momentos só o senso de justiça da pessoa que sofre importa, ela se sente injustiçada e dificilmente entenderá que Deus compartilha de sua dor. Por isso, o mais sensato é ter empatia, demonstrar afeto (se permitido) e orar. “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram”.

OS DONS DO ESPÍRITO
24 – O mundo precisa dos nossos dons tanto quanto precisamos usá-los. Deus não nos concede dons para ficarmos acomodados, sem utilizá-los. O dom de variedade de línguas, sem intérprete, edifica apenas a vida daquele que fala, mas não é tão útil aos ouvintes; de nada nos valeria o dom de cura, se não visitássemos os enfermos para orar pela cura destes; de nada valeria o dom de discernir espíritos, se não expulsássemos aqueles espíritos que não fazem parte do reino de Deus; de nada valeria o dom da palavra da ciência, se retivéssemos todo o conhecimento adquirido para nós mesmos; de nada valeria o dom da palavra da sabedoria, se não anunciássemos o evangelho; de nada valeria o dom de profecia, se nos calássemos ante as necessidades da igreja; de nada valeria o dom de operar maravilhas, se não nos aplicássemos em fazer tudo que o Senhor Jesus disse que faríamos em Seu nome, e para a glória do Pai; e, finalmente, de nada valeria o dom de fé, sem as obras, pois “a fé sem a obra é morta”. Seria inútil possuirmos cada um desses dons se não os colocássemos em prática. Portanto, oremos pelo avivamento da igreja, e entendamos que os dons do Espírito são para a glória do Senhor. “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil”.

AS DUAS GRANDES VONTADES
25 – Uma das razões pelas quais muitas pessoas temem encontrar-se com Jesus e entregar suas vidas a Ele é por desejarem total domínio de suas decisões. Elas “pensam” ser mais seguro fazer o que apraz à carne. Tolice! Ninguém é senhor de si mesmo! Sempre fazemos o que os outros querem que façamos! Algumas pessoas, por rebeldia, escolhem fazer algo que desagrada à maioria, mas sempre acabam agradando a alguém. Na verdade, só existem duas grandes vontades. Uma é a vontade do nosso Criador e Redentor, que deseja nos salvar, mas que não decide por nós, nem nos obriga a fazer nada coercitivamente. A outra é a vontade do invejoso inimigo de nossas almas, que pretende destruir o que Deus criou e tanto ama, é a vontade daquele que não sabe criar nada original, só sabe imitar, só produz produtos piratas. Sempre tenderemos para um desses lados, pois a nossa vontade é insignificante comparada a essas duas. É preferível, pois, fazer a vontade do Pai, que nos deseja o melhor. “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”.

SER SÁBIO É OUVIR A DEUS
26 – “Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, odiareis o conhecimento?”. Este provérbio adverte três tipos de pessoas, dentre as quais o mundo jamais estará livre. O escarnecedor é o mais nocivo, é o que pode causar maior dano psicológico e moral às pessoas. O simples e o insensato prejudicam mais a si mesmos, o que não implica dizer que suas ações, ou falta delas, não venham a prejudicar outrem. O simples é aquele indivíduo que se deixa enganar com facilidade, é alguém sem malícia, uma pessoa ingênua, tola, sem instrução, ignorante. Esta última desvirtude é mais destacada no insensato, o qual é por natureza um ser louco, demente, que despreza a sabedoria. É destacada a falta de zelo dessas pessoas em relação ao conhecimento, e ainda deve ser ressaltado o fato de as pessoas serem como são porque foram formadas assim. Entretanto, afirmamos que Jesus tem poder para transformar a vida de qualquer pessoa e a Palavra de Deus sempre nos orienta, mas o tolo, o simplório, o escarnecedor, o preguiçoso, o insensato e aquele que não deseja transformação não dão ouvidos ao Senhor. “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal”.

A NOSSA ATITUDE REVELA A NOSSA FÉ
27 – Nenhuma pessoa sensata tomaria uma decisão importante com o uso de uma moeda no “cara ou coroa”. As nossas principais decisões devem ser muito bem ponderadas antes de tomarmos alguma atitude. Atitudes são necessárias, mesmo que estejamos passivos e indiferentes enquanto as coisas acontecem e tomem por si mesmas seus rumos. Entretanto, não há nada de criativo nem inteligente em apenas esperar o tempo passar para tomar uma “carona” no inevitável destino. São as atitudes coerentes ante as oportunidades e dificuldades que nos colocam em posições privilegiadas diante dos que não agem adequadamente, pois são as nossas atitudes que definem e determinam o nosso futuro. Diante do Senhor não é diferente: nossa atitude revela a nossa fé no único Deus; é a parte visível indispensável Àquele a quem não podemos agradar se não tivermos fé. Tudo depende de Deus, mas nossas vitórias e fracassos dependem das atitudes tomadas perante o Pai eterno. Se desejarmos melhores resultados, então teremos que evitar os comportamentos reprováveis e considerar a possibilidade de, doravante, passarmos a tomar atitudes mais equilibradas. “A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação”.

PRIMEIRO AMOR
28 – Quando seguimos o único Caminho que nos conduz a um encontro pessoal com o Pai celestial, estamos ainda seguindo o nosso verdadeiro caminho, ou seja, ao seguirmos a Cristo estaremos abraçando o fim proposto por Deus desde o início da criação. Afinal, o homem foi criado para a glória do Altíssimo, “Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias”. Por isso, todos nós precisamos voltar ao início de tudo, ao “primeiro amor”, ao único que conhece todos os nossos segredos, Àquele a quem podemos confiar nossas vidas, sem reservas. Esta é a única maneira de encontrarmos sentido nesta vida de mistérios, ou de misérias para os negativistas. Voltar ao primeiro amor é essencial, se desejarmos ter uma vida abundante, rumo à vida eterna, quando o sofrimento desta vida será apenas coisa do passado. O Espírito que habita em nós, indica-nos que já temos tudo que precisamos para ser felizes. Basta-nos assimilar as suas orientações e dar um sonoro sim ao Salvador. Porque “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus”. “Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão”.

A DIFERENÇA ENTRE O JUSTO E O ÍMPIO
29 – Os homens caídos são incapazes de praticar a justiça, pois a justiça dos homens é “como trapo da imundícia”. Não nos referimos apenas ao recente julgamento do vergonhoso “mensalão”. Todos colhem o que plantam. Mas, que dizer das que não plantam e acabam tendo que colher o que não plantaram? Colher bons frutos é uma bênção, o problema é que muitos colhem o que não desejam. Há políticos que, com apenas um ato de egoísmo, fazem mais vítimas que qualquer "justiceiro" faz em toda a sua vida de tentativas frustradas de compensação, todavia, permanecem impunes. Esses bandidos travestidos de homens públicos continuam plantando miséria, insegurança, insatisfação, e sugando tudo que há de melhor do nosso país e do cidadão. O destino final dessas pessoas que desonram o nome do Criador não será dos melhores. Afirmamos, porém, que todos têm chance de arrependimento, pois o mesmo Jesus veio tanto para o pobre como para o rico, para o réu e para o juiz. Se essas pessoas conhecerem as verdades bíblicas e forem tocadas pelo Espírito Santo e crerem no Salvador, ainda terão tempo para semear o amor altruísta. O nosso desejo, um tanto utópico, é que todos estejam com Jesus. “... Naquele dia [...] vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve”.

REFLEXO DA GLÓRIA DE CRISTO
30 – O verdadeiro sucesso independe de reconhecimento humano, de sermos admirados e louvados. As pessoas costumam fazer ídolos umas das outras. Ser idolatrado como celebridade é algo muito perigoso, essa veneração pode despertar a vaidade que existe em cada um de nós, pode conduzir a um caminho sem volta. Trabalhar no anonimato pode não conduzir a nenhum merecido reconhecimento, mas é mais seguro. O perigo de cair em tentação é menor, pois a possibilidade de nos sentirmos como deuses é praticamente anulada, ou bem menor. Jesus nos ensina que uma mão não deve ver o que a outra faz para ajudar o próximo. Como sempre, Jesus sabia o que estava falando, pois é melhor não receber reconhecimento algum, mas ter a garantia do galardão reservado aos Seus discípulos do que receber bajulação humana. De que vale brilhar sob as luzes dos flashes e holofotes, mas não ser luz no mundo. Por outro lado, se o nosso brilho é o reflexo da glória de Cristo, então não poderemos nos ocultar, pois Cristo diz àqueles que O “fazem” Mestre e Senhor: “vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa”.

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