Os
Principais Apologistas
Orígenes
e Tertuliano trabalharam no século III e de muitas maneiras destacaram-se dos
demais apologistas por apresentarem abordagens e contribuições teológicas mais
bem desenvolvidas, sofisticadas, especulativas, originais e bem anti-heréticas.
Os
apologistas eram escritores cristãos do século II que procuravam influenciar
imperadores mais preocupados com a condição humana. Por isso Tertuliano e
Orígenes são considerados “mestres da igreja” e haja vista suas produções
literárias maciças. Entretanto, também escreveram apologias.
A
maioria dos apologistas escreveu cartas abertas aos imperadores, explicando a
verdade a respeito da crença e comportamento cristãos, frequentemente de
maneira filosófica. Em lugar do espiritualismo esotérico e, embora atacassem os
filósofos, empregavam a mesma linguagem deles sempre que podiam.
Os
principais apologistas, bem ou mal, deram ao cristianismo uma teologia
associada à filosofia. Os mais destacados apologistas do século II foram:
Epístola a Diogneto, Aristides, Justino Mártir, Melitão de Sardes, Atenágoras
de Atenas, Taciano e Teófilo de Antioquia. Todos, individualmente e juntos,
moldaram a história do cristianismo, sobretudo, ao impedirem que a forte crítica
não relegasse o cristianismo a uma existência marginal, a ser apenas mais uma
religião de mistérios.
Hoje,
cada um de nós é um apologista em potencial, não no sentido de defender Deus,
porque Ele não precisa que O defendamos, mas no sentido de ensinarmos o
verdadeiro cristianismo, o cristianismo de perdão, de amor e de salvação.
Devemos ensinar, sem insistir demasiadamente, que o verdadeiro cristianismo não
é um evangelho triunfalista, aquele que oferece riquezas materiais, bênçãos sem
medida. Isto causaria interesses só nas bênçãos e não no abençoador. Embora
saibamos que o Senhor conhece todas as nossas necessidades e não permite que os
justos mendiguem o pão, pois, com certeza, Ele satisfaz todas as nossas
necessidades básicas.
A
salvação é a nossa primordial necessidade. A mensagem principal do evangelho é de
libertação. Deus nos oferece a libertação de nossos pecados, as demais coisas
são consequência de uma vida de total obediência à Sua Palavra: “E conhecereis
a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).
Que
o Senhor nos abençoe e nos guarde.
Monteiro
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