REFLEXÕES DIÁRIAS - DEZEMBRO



01 – Não é fácil ser cristão vinte e quatro horas, mas é possível e necessário, por amor às nossas crianças. Sabemos que Jesus ensinou a amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Por isso, faz-se necessária uma transformação interior, para que os nossos comportamentos sejam refletidos nas ações de nossas crianças. Se não amarmos aos nossos filhos, os quais nós estamos sempre vendo, então como amaremos a Deus, O qual não podemos ver? Está na hora de reduzirmos o número dos filhos de crentes das penitenciárias. Não é por acaso que as cadeias estão cheias de Pedros, Tiagos, Joões, Josés, Josués, Martas, Rutes etc. Se todos os pais fossem cristãos autênticos, dificilmente seus filhos trilhariam caminhos adversos. Isso acontece porque não há bons exemplos em casa, então eles seguem outros padrões. Temos que ter em mente que nossos filhos pertencem a Deus, não a nós, e o Senhor nos delega a responsabilidade de cuidarmos deles da melhor maneira possível. As palavras não transformam ninguém, elas podem até convencer, mas o exemplo é que arrasta: “... vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”.

02 – O fato de criarmos os nossos filhos de qualquer maneira, sem o devido cuidado, sem amor, não é justificado pela confiança em Deus. O Senhor jamais fará aquilo que é nosso dever fazer, a não ser, se de fato, estivermos incapacitados de agir. É incrível o número de pessoas que menosprezam a atenção, o carinho, o amor por seus filhos, e muitas delas negligenciam suas famílias para trabalhar na obra de Deus. O Senhor não precisa do empenho demasiado de pessoas assim. Quando o Pai nos delega o cuidado com Seus pequeninos, Ele o faz porque sabe que eles necessitam. Na verdade, sem sombra de dúvidas, o amor dos pais pelos filhos chega a ser mais importante do que a saúde, a educação, os presentes nas datas festivas, ou qualquer outra coisa. Sem amor não conseguiremos preparar os nossos filhos para viver neste mundo. Até mesmo as correções, as formas de disciplinar devem ser feitas com amor. Sempre esperamos que o nosso Pai celestial nos trate com amor, então temos que ter esse cuidado ao tratarmos nossas crianças. “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”.

03 – Não existe vitória sem luta. A vida é uma constante batalha. Ganham-se algumas e perdem-se outras. Mas de uma coisa aqueles que confiam no Senhor podem ter certeza: haverá uma consolidação final em que todos os verdadeiros cristãos triunfarão definitivamente com o Senhor. Portanto, se quisermos triunfar com Cristo em seu lar celestial por toda a eternidade, então temos que continuar lutando, batalhando, nos exercitando; porque “esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar”. Uma vida de comodismo e de inércia não leva a lugar algum. Se não fossem os desbravadores, ainda estaríamos presos ao passado, sem perspectiva alguma de melhoras para futuro. Não é por acaso que muitas pessoas deixam o conforto de seus lares e a consolação insubstituível da companhia de seus familiares e amigos para se embrenharem em aventuras que chocam a maioria dos expectadores. “... Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis. [...] mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança”.

04 – A confiança no Senhor é o que nos mantém firmes, não nos deixa facilmente abalar. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Comparemos uma idêntica situação hipotética entre duas pessoas diferentes, uma é serva de Deus, nEle confia, e ama muito o seu cônjuge; a outra também ama o seu cônjuge e confia perdidamente nele, mas não quer compromisso algum com Deus. Simultaneamente, ambas descobrem que a pessoa amada as havia traído. Qual das duas superará com mais facilidade essa decepção? Confiar nas pessoas não é seguro. Só há segurança para aqueles que confiam no Senhor. Ambas as pessoas do exemplo citado, certamente sofrerão desilusão, porém, aquela que confia no Senhor sentirá menor perda e perdoará com maior facilidade, porque entenderá que o Senhor não permite que uma desventura desse tipo ocorra por acaso, compreenderá que tudo que o Senhor permite que aconteça, o faz porque ocultamente existe um propósito de difícil compreensão naquele momento, mas depois, tudo ficará inequívoco. “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”.

05 – Senhor, por que pareces tão longe? Por que temos a impressão de que não estais próximo quando sofremos angústias? Os arrogantes governantes prejudicam os povos, maquinam maneiras de ludibriar a boa fé alheia. Gloriam-se na impunidade; são avarentos e renunciam a Ti, ó Deus. Pela altivez do seu rosto não buscam a Deus; alguns cogitam na Tua onisciência e até Te confessam, mas são palavras vãs, pois os seus caminhos os denunciam; os Teus juízos estão longe da vista deles. Pensam que nunca serão abalados, nem verão adversidades. Estão cheios de enganos e de astúcia; sob suas línguas há malícia e maldade. Desprezam os necessitados; auferem lucros mediante suposta ajuda. Armam ciladas para roubar os cofres públicos, e dizem: “Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá”. Levanta a tua mão, ó Deus; não Te esqueças dos humildes. Tu és reto Juiz e Rei eterno; não há como fugir do Teu juízo. “Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles; para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência”.

06 – Ser ateu não é ser ignorante, tampouco inocente, não é estar alheio às coisas de Deus, não é desculpa para viver uma vida pecaminosa e desregrada. O Senhor não veio só para os bons, nem só para os maus, tampouco para quem pensa que não precisa dEle. Cristo veio extirpar o pecado, Ele veio arrancar pela raiz aquilo que mantém os homens presos às garras de Satanás. Todos são iguais perante Deus, quer sejam ateístas, teístas, satanistas etc. Todos, se não seguirem a Cristo, passarão pelo mesmo julgamento; quem não se arrepender dos desacatos cometidos contra as Leis de Deus, quem não confessar os pecados ao único Salvador terá um trágico fim: condenação eterna. Só existe uma maneira de escapar do juízo final e participar do tribunal de Cristo: “A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: todo aquele que nele crer não será confundido”.

07 – Desde a separação de Adão de seu Criador, o homem vem buscando sentido para sua vida. Desde então, o homem busca formas de se religar a Deus. Ele inventa meios de se salvar. Todas as invenções humanas são tentativas vãs de se religar a Deus. E essas concepções dão algum sentido à vida, embora nem sempre haja sentido verdadeiro. Todas as religiões, exceto o budismo, têm um ponto em comum: a crença num deus transcendente. Elas envolvem experiência, mitos, ritos, instituição, ética, moral, costumes e um templo para adoração. Os cristãos, porém, têm algo a mais: não precisam de templos feitos por mãos humanas para adorar a Deus, eles próprios são o templo do Espírito Santo. Os religiosos desejam um deus serviente, mas o cristão vive para servir e adorar ao verdadeiro Deus. “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.

08 – Ninguém consegue pensar claramente quando a vida está em caos. É necessário colocar a casa em ordem para seguir com os próximos passos rumo à concretização dos ideais. Nossos planejamentos são mais confiáveis quando organizados de modo que todos entendam. Nenhum membro do grupo deve ficar desinformado. Lógico que sempre há os menos interessados, mas todos devem estar motivados para que os planos fluam com naturalidade. Às vezes a falta de motivação está ligada à falta de visão ou carência de informação. Por isso, aquele que está à frente de um projeto deve desenvolver habilidades na tentativa de bem comunicar. Não deve haver dúvida. A dúvida deixa as pessoas sem saber o que fazer, ou por onde começar. Jesus Cristo é esse perfeito comunicador, que veio colocar a casa em ordem. Não haveria forma melhor de Deus comunicar aos homens do que se tornando um deles. As mensagens de Cristo são tão precisas, tão penetrantes, que homem algum pode escusar-se, dizendo que não entendeu o que Cristo veio fazer a este mundo. “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.

09 – Você já parou para pensar o que você realmente ama? Saiba que aquilo que você ama é o que mais lhe atribula. Vou dar um exemplo: se você amar o dinheiro, desperdiçará toda a sua vida correndo atrás dessas benditas cédulas, e quanto mais conseguir, mais avarento se tornará. Mais um exemplo: se você ama e almeja sucesso ou um cargo importante, então viverá em prol disso, fará o que for possível e até tentará o impossível para conseguir (sendo moral ou não); mesmo que Deus permita-lhe bons resultados, você nunca estará satisfeito, sempre, e cada vez mais, desejará galgar melhores resultados e maiores conquistas, custe o que custar. Portanto, seja qual for o objeto de seu desejo, aquilo que você ambiciona, isso lhe consumirá. Só mais um exemplo: se você ama a Jesus, ainda assim, estará desperdiçando sua vida, porque não mais viverá para si mesmo, nem para os objetos de seu desejo, pois estará entregando sua vida a Cristo. Todavia, esta é uma forma segura de se amar. É compensador porque o Senhor jamais nos decepcionará e jamais nos perderá. “... Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição...”.

10 – Amar a Jesus é compensador porque Ele sempre sabe o que precisamos, e o que nos conforta, e o que nos satisfaz. Se os casais compreendessem uns aos outros, como o Senhor nos compreende, jamais haveria desentendimentos, nem traições ou divórcios. Isso acontece porque, entre outras coisas, não existe compreensão mútua, falta amor. Amar a Jesus é seguro porque além de Ele nos entender como ninguém, Ele nos ama com amor perfeito; Cristo jamais nos trairá. É bem provável que sejamos infieis ao nosso Deus, mas Ele sempre será fiel para conosco. Fidelidade é parte integrante de Seu caráter. Os casais quando se sentem traídos só pensam em vingaça. Alguns ficam se remoendo, e sofrem mais pela incapacidade de vingança do que pela perda considerada. Mas o Senhor, Aquele a quem a vingança pertence, ao contrário, se compadece do infiel, deseja salvá-lo, e aguarda por seu arrependimento e consecutivo perdão. Por que não ser fiel? Por que não amar a um Deus como o nosso? Nada justifica desprezar esse amor, nem mesmo toda a riqueza deste mundo pode comparar-se ao Senhor. “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.

11 – Amar a Jesus é compensador porque Ele nos amou primeiro. Amá-Lo é uma forma de gratidão por tudo que Ele fez por nós. Não considerar esse amor, além de ingratidão, é não corresponder ao Deus que nos tira do caminho da perdição e nos conduz a um lugar que só Ele conhece. Desconsiderar o que Jesus fez por nós, além de ingratidão, é também insensibilidade. Desprestigiar as dádivas celestiais conquistadas pelo Salvador é viver fora da realidade planejada por Deus às suas criaturas. Permanecer na condição de simples criatura quando se pode ser filho de Deus é desvalorizar a própria vida e tudo o que o Senhor planejou e consumou por intermédio da entrega e da ação misericordiosa de Seu Filho. “... Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação”.

12 – É bem provável que depois de algum tempo de convertidos, muitos cristãos já não sintam por Jesus o mesmo amor que experimentaram no momento da conversão. É possível que alguns tenham até se esquecido desse amor, e outros, talvez pensem que esse amor nunca existiu. Demos graças a Deus por existirem cristãos que alimentam esse amor e ainda o aumentam cada vez mais. Uma coisa é certa: problemas sempre existirão. Aquele que procura por Jesus apenas para tentar resolver os seus conflitos deve repensar essa decisão, deve refletir em que estado se encontrava no momento de sua suposta conversão, identificar a razão de sua procura por Jesus, se foi o Senhor quem o atraiu ou um grupo de cristãos, se fez algum propósito com Cristo e procurou cumpri-lo, se sentiu alguma mudança interior. Enfim, com questões desse tipo, descobrir-se-á se houve conversão genuína ou não. Se a conclusão for negativa, é tempo de buscar esse amor; se positiva, se houve verdadeira conversão, então não há o que se preocupar, basta ter em mente o que o Senhor falou: “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama...”.

13 – Assim como não é fácil aos jovens apaixonados evitar inflamarem-se mutuamente ao se encontrarem a sós, a convivência diária também não é fácil. Assim, necessitamos aplicar a paciência e o autocontrole adquiridos ao longo da vida. Todo cuidado é pouco; no primeiro caso, para evitar as consequências, e no segundo, para evitar desgastes excessivos. São raros os casos de convivências entre pessoas que vivem juntas há anos que não têm sofrido desgastes emocionais. Quando enamorados, tudo é maravilhoso, perfeito, jamais passaria pela nossa mente que a mesma pessoa com a qual hoje, se possível fosse, viveríamos grudados, um dia nos provocaria a ira. O contato diário permite que conheçamos um ao outro profundamente e esse conhecimento mútuo causa intimidade, o que não é mal. Conhecer o outro intimamente nos provoca admiração por suas virtudes, e isso é bom. No entanto, se não tomarmos cuidado, infelizmente, poderá causar desrespeito pelas deficiências alheias, como se fôssemos perfeitos. “... Segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar”.

14 – Às vezes penso que é melhor não saber nada do que ter uma mente abençoada, que “tudo entende”. Entretanto, se Deus nos abençoa com uma mente assim (ou com quaisquer que sejam os tipos de bênçãos), temos que ter a humildade de entender que nem todos compreendem as coisas com a mesma perspectiva que a nossa, esta ideia se torna mais louvável e necessária em razão de que somos falhos em outras áreas, naquelas que não dominamos por completo, ou que pouco ou nada entendemos. Quero dizer, devemos ter sempre em mente que ninguém sabe tudo. A nossa humildade deve ser tamanha, que mesmo vendo e/ou ouvindo coisas que não concordamos, possamos nos controlar para não discordar quando não nos é questionado, quando não somos chamados na conversa. A humildade nos faz ainda, permanecermos em certos grupos, na companhia de pessoas que não entendemos ou discordamos de suas ideias, crenças e valores, na certeza de que aquele grupo precisa de nós, assim como também precisamos dele. “Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros”.

15 – “Jesus está voltando”. Lembro-me de que, há não muito tempo, esta frase esteve estampada sobre os púlpitos de todas as igrejas evangélicas. Durante muito tempo ela foi esquecida, até que um homem de Deus resolveu relembrá-la, e o resultado foi um avivamento imensurável por toda parte. Hoje em dia parece que muitas igrejas já se esqueceram de que Cristo está voltando a qualquer momento para buscar o Seu povo santo. Parece que não pregam mais a volta de Jesus. Parece que foi obscurecido o real motivo da vinda de Cristo a este mundo. Aquele que nasceu numa manjedoura, que teve a infância, a juventude e parte da vida adulta pobres, só veio trazer bênçãos materiais para aqueles que nEle creem. A maioria dos cristãos está vivendo um evangelho capenga, pois tendem somente para o lado da prosperidade, desprezando a santificação. Jamais devemos nos esquecer das palavras de Jesus: “... virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas”.

16 – Não vale a pena ganhar o mundo inteiro e perder a salvação. Nem vale a pena intencionar utilizar Jesus apenas com o propósito de resolver problemas. Nem é aconselhável viver um evangelho “capenga”, buscando a prosperidade e esquecendo-se da santificação. Prosperidade qualquer pessoa pode conseguir, até o ímpio a busca por seus próprios méritos. Riqueza material Satanás também pode dar, e ele se diverte com crentes que vivem correndo atrás de bênçãos, ele até ajuda a conseguir, só para alimentar a ganância de crentes materialistas. O Senhor conhece os nossos corações, e mais que isso, tem pleno conhecimento sobre o nosso destino. Deus sabe a exata porção de bênçãos que cada um de nós deve receber sem se tornar uma pessoa avarenta. Por isso que Ele aconselha a buscarmos em primeiro lugar a lei de Deus e Sua justiça, pois as outras coisas nos serão acrescentadas. Fiquemos atentos aos motivos que nos levam a Cristo. “Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

17 – Insistimos em afirmar que Jesus está voltando. Não seria agradável sermos pegos com as vestes sujas. Convém estarmos atentos para evitar manchá-las com a corrupção mundana. O verdadeiro cristão não vive preocupado com o evento da volta de Cristo, mas o aguarda com alegria, pois está preparado, já que desde sua conversão vem progressivamente sendo transformado; seus vícios são eliminados e as virtudes acrescentadas. Desgraçadamente, há os que mantêm os corações longe de Cristo, que vivem de falácia e de aparência. Há quem se diga cristão, mas é a favor do aborto e de outras mazelas que a Bíblia condena. Na verdade, elas precisam se converter, devem entender quem é Jesus, qual o Seu propósito, e o que Ele espera de Seus discípulos. Muitos se dizem discípulos, mas não imitam ao Mestre, e usam o Seu nome para impor suas próprias vontades; são o que as Escrituras chamam de falsos profetas, guias cegos, amigos do mundo e inimigos de Deus. Permaneçamos atentos para não sermos confundidos. Façamos a vontade do Pai. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai...”.

18 – Não houve.

19 – “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos...”. E é por sua graça que somos salvos. Cada vez que praticamos ou permitimos o pecado, sentimos tristeza. É nesse momento de intensa autocomiseração, remorso e arrependimento que notamos nossa fragilidade, certificamo-nos que dependemos da misericórdia de Deus. É nesse momento que precisamos crer no amor divino, entender algo incompreensível à nossa mente finita: o Criador do universo, o Deus onipotente, que controla todas as coisas com Sua mente e poder infinitos, sendo tão soberano e rico, nos ama tanto, que se fez pobre para que pela sua pobreza nos tornássemos ricos. Não nos referimos à riqueza material, porque esta a traça e a ferrugem consomem, e os ladrões minam e roubam. Referimo-nos à riqueza da graça divina, que nos perdoa, que nos salva, e que nos levará para morar com Ele: “... vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. Não percamos esta bendita esperança. “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis”.

20 a 31 - Férias.

Que a paz que somente Cristo pode nos proporcionar esteja sempre presentes em nossos corações durante todo o ano que se inicia.

Um comentário:

  1. Osvaldino, a Paz!
    Que Deus continue te abençoando poderosamente para que possais pregar a Palavra a todos que dela necessitam ouvi-la e aprendê-la. Já estou seguindo o seu blog e serei um leitor assíduo do mesmo. Parabéns pelo trabalho na Obra de Deus. Abraços, Thiago!

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