Atenágoras
de Atenas
Atenágoras
também era, como Justino, tanto filósofo como cristão. Escreveu “Petição a
favor dos cristãos” em forma de carta aberta ao imperador Marco Aurélio quando
este estava para visitar Atenas. Procurou persuadir o imperador a parar de
perseguir os cristãos. Uma de suas estratégias principais foi refutar as falsas
acusações e boatos mais comuns.
Em
tal petição, Atenágoras cita vários poetas e filósofos gregos, a fim de
relembrar ao imperador que o melhor do pensamento helenístico era monoteísta,
já que Marco Aurélio era um filósofo influenciado pelo estoicismo, cujo deus
rejeitava o politeísmo. Garantiu ao imperador que os cristãos não eram ateus como
alegava um sofisma popular.
Em
seus escritos, Atenágoras descreveu Deus basicamente com atributos negativos,
explicando o que Deus não é em vez do que Ele é (Teologia Apofática). Sugeria
que a perfeição de Deus é diferente de qualquer coisa criada. Deus, portanto,
só poderia ser descrito pelo que não é em vez do que é.
Esse
filósofo cristão explica ao
imperador à acusação de que é ridícula a ideia de Deus ter um Filho. Esse era
um tema comum para ridicularizar a crença cristã. A ideia de Deus ter gerado um
Filho parecia conferir-lhe alguma imperfeição. Assim, essa ideia soava como
mitológica.
Diante
de tal problema, Atenágoras apresentou uma das primeiras explicações teológicas
da doutrina da Trindade, a fim de esclarecer a má interpretação e a oposição à
crença cristã: “Reconhecemos um Deus e um Filho que é seu Logos, e um Espírito
Santo, unidos em essência: o Pai, o Filho, o Espírito, porque o Filho é a
Inteligência, Razão e Sabedoria do Pai e o Espírito é uma emanação, como a luz
é do fogo”.
Atenágoras
afirmou que o Logos (Cristo) é o “primeiro rebento” de Deus, embora não
tenha sido trazido à existência, pois sempre existiu em Deus como Seu Logos.
Lógico que os pormenores são deixados sem solução formal naquela ocasião.
Como
seu nome sugere, Atenágoras nasceu em Atenas por volta de 133 e morreu na mesma
cidade cerca de 190. Nesses cinquenta e sete anos muito contribuiu para a
teologia cristã, bem como para o reino de Deus.
Não
importa quem ou o que você costuma ser, sempre haverá uma forma de contribuir
com a obra de Deus. Sempre haverá uma forma de ajudar seu próximo, sem que seja
necessário desafiar às autoridades. Se não fosse verdade, não haveria
necessidade de você permanecer aqui. Aliás, esta é a razão pela qual você continua
neste mundo imperfeito, do qual não faz parte; se é que você é um discípulo de
Cristo.
Por
outro lado, se você ainda não teve um encontro pessoal com Jesus Cristo, então
você precisa de ajuda. É certo que você ainda está preso a este mundo. Saiba
que nem toda a riqueza deste planeta se compara ao que o Salvador tem para
você. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele” (1Jo 2:15).
Que
o Senhor nos abençoe e nos guarde.
Monteiro
Oi Osvaldino, linto texto.
ResponderExcluirVim aqui te agradecer pelo comentario em minha postagem.
Fica com Deus
Madalena