Reflexões Diárias - Outubro







01 – Paremos por um instante e tentemos relacionar mentalmente todas as pessoas que nos causaram algum dano. Percebamos então como nos sentindo em relação a elas. É desejável que não sintamos vontade de matá-las. Talvez o nosso desejo de vingança não chegue a tanto, mas quem sabe de alguma forma desejemos “dar o troco”. É crucial percebermos que somos as pessoas mais afetadas com esse ressentimento, pois é provável que as pessoas que nos causaram afrontas nem se lembrem de seus atos hostis ou sequer tenham a noção de que nos prejudicaram, e vivem normalmente sem culpa, dormindo tranquilamente. Assim, é salutar perdoá-las, para vivermos em paz. Por outro lado, se não lembramos que alguém tenha nos prejudicado, então contamos com três hipóteses: nunca nos causaram mal algum; nossa memória está fraca; ou já as perdoamos. Neste caso, se já liberamos perdão, estamos de parabéns, somos cristãos autênticos e sabemos viver de acordo com os ensinos de Cristo. Quando as pessoas pecam contra nós, e as perdoamos, elas sempre estarão “zeradas”, isto é, nunca chegarão a ter uma dívida sequer para conosco, que dirá sete, como argumentou Pedro. “Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”.



02 – Por vezes temos que enfrentar o mesmo adversário antes de podermos obter sucesso nas batalhas e alcançarmos uma merecida vitória. Parece coisa de insistente, mas este é o segredo da perseverança. Algumas pessoas desistem diante de alguns obstáculos, e vão ficando para trás enquanto outras avançam. Se tivessem espírito perseverante e um pouco mais de fé, insistiriam e aprenderiam que os obstáculos lhes fortalecem. Aqueles que nunca desistem de seus sonhos quando se deparam com algum impedimento suscitam forças onde não têm, e com lutas e dificuldades superam quaisquer desafios. Claro que temos limitações diferenciadas, por isso, nossa caminhada nessa “longa estrada da vida” não pode ser solitária, pois o homem não foi feito para viver só. Precisamos de boas companhias para vencer a maioria dos transtornos. Necessitamos uns dos outros e, além disso, não podemos nos esquecer de pedir auxílio ao Único que pode ajudar a todas e quaisquer pessoas. E Deus, com certeza, ajudará, se Ele de fato for favorável às nossas pretensões. “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos”. “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém”.



03 – Não pense que você não é capaz de se tornar uma pessoa melhor, mais sensível, amável e obediente a Deus. Nunca menospreze o poder transformador do fogo que arde em sua alma. Se você conhecesse o dom de Deus e Quem lhe diz “é possível, tão somente creia!”, você jamais duvidaria. Aquele que transformou água em vinho, pescadores toscos em polidos mensageiros da paz, prostituta em dama respeitável, é capaz de fazer qualquer coisa por amor a você. Por isso reafirmamos: creia de todo coração. Você não é um animal irracional a agir por instintos, mas um ser humano criado à imagem e semelhança de Deus, dotado de inteligência e de raciocínio em constante desenvolvimento. E agora que você crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus, passa a ser também um filho adotivo de Deus, deixando de ser simplesmente uma criatura. A nossa oração é que você permita, como a inocente criança, que confia cegamente em seus pais, que o Senhor segure suas mãos e conduza o seu destino, e então perceberá que não é fácil, mas é possível ser um verdadeiro cristão. “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”.



04 – É verdade que muitas vezes, as lembranças de algo ou alguém que nos feriu, por mais que tenhamos perdoado as pessoas que nos magoaram, não conseguimos fazer como Deus, ou seja, não lançamos suas transgressões definitivamente no “mar do esquecimento”. As feridas saram com o tempo e com o devido cuidado, mas as cicatrizes ainda permanecem. Certo jovem, com inocente esperança, questionou ao amigo: “se eu aceitar a Cristo, Ele vai me fazer esquecer todos os erros praticados no passado?”. Obteve a sábia resposta: “de forma alguma, pois as lembranças são preservadas como parte da experiência vivida, para que procuremos evitar cometer os mesmos erros”. Seria bom se aprendêssemos as lições da vida apenas com os erros dos outros, mas a vida nos prega algumas peças que, às vezes, não podemos evitar certos problemas. Além disso, esta realidade nos beneficia, pois passamos a conhecer melhor a humildade e aprendemos a compreender o outro, uma vez que para perdoarmos mais facilmente as pessoas, faz-se necessária a conscientização de que também falhamos. Naturalmente que trazendo para si parte da culpa e assumindo que se tivéssemos agido diferente, concluiríamos que muitas desavenças teriam sido evitadas. “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem”.



05 – Não só os cristãos precisam de verdadeiros homens de Deus na política. O Brasil inteiro precisa ser moralizado. Os nossos representantes atuais estão criando leis que favorecem suas próprias classes, e esse modo de legislar é corrupto e imoral. Não precisamos de “crentes” que legislem em causas próprias como fazem os que já estão por lá. Não precisamos de pessoas “corretas” que ao chegar naquele meio sejam confundidas com as demais, sem nenhuma diferença. Precisamos sim de homens e mulheres que tenham o senso da justiça de Deus, que não vendam suas almas aos corruptores, mas que, como cristãos íntegros e genuínos, a exemplo dos irmãos primitivos, os quais mesmo sob as ameaças de serem entregues às feras para serem devorados não mudaram de postura, mas mantiveram-se firmes em suas convicções religiosas, políticas e ideológicas; Inácio de Antioquia chegou a declarar: “o cristianismo é mais grandioso quando é odiado pelo mundo”. O Brasil necessita urgentemente de adoradores do Deus Vivo, porque adoradores do Senhor e de Mamom, o mundo já está saturado. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”.



06 – Tudo aponta para as verdades de Deus e para Sua manifestação na história da humanidade. Não há como negar a Sua existência. Há uma grande nuvem de testemunhos que nos rodeia, mas preferimos ignorá-la. Muitos não desejam crer que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho de Deus, duvidam inclusive de Sua ressurreição, julgando que os testemunhos das Escrituras foram escritos por mãos de homens. Mas onde estão os escritos que refutariam essa ideia, ou melhor, essa verdade? Você ignora que, com tantos evangelhos narrados logo após a ressurreição de Cristo, não haveria pelo menos um anticristão daquela época que discordasse desse enunciado? Não permita que a falta de conhecimento e a carência de sensibilidade abalem a sua fé. Não permita que o seu coração enganoso rejeite Aquele que está assentado à destra do trono de Deus, Aquele que suportou a cruz, desprezando toda a afronta, o Autor e Consumador da fé. Que o Messias não tenha feito tudo o que fez em vão. Não despreze a ação graciosa de Deus em sua vida, considere e despreze o pecado e não ao Salvador do mundo. “Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos...”.



07 – O amor é quase sempre confundido com o erotismo. Entretanto, embora prazeroso, o amor que devemos ao próximo não é apenas emocional, se fosse, não seria de forma alguma exigido pelo Senhor. O amor que Deus quer que dispensemos ao outro, trata-se, na verdade, de ação, pois se fosse apenas sentimento e prazer, então já teríamos recebido o nosso galardão. Todo verbo exprime ação, e o verbo amar não é diferente. Li certa vez que devemos simular um amor por quem ainda não amamos, fazendo coisas boas, que de tanto simular, um dia passaríamos a amar de verdade. Pode ser; mas não concordo plenamente, porque o nosso Deus não é simulador, é Deus verdadeiro, que repudia atos dissimulados. Ele deseja, de fato, que façamos o bem uns aos outros, não importando o que receberemos em troca; as pessoas poderão retribuir ou não. Nem tudo o que plantamos germina. Por vezes semeamos e os pássaros levam as sementes, ou o clima e/ou o solo não estão propícios. É importante continuarmos semeando, pois não se deve deixar de plantar só porque a previsão do tempo diz que não vai chover para regar a terra. Que o mesmo amor incondicional que o Senhor nos oferta inunde o nosso ser, para que, dessa forma, possamos amar o mundo como Deus amou: “de tal maneira”.



08 – Desejamos ardentemente obter as promessas de Deus. Mas, que promessas? A maior, a mais necessária e grandiosa, Deus já cumpriu. Ele entregou o Seu único Filho para morrer por nós, em nosso lugar, para pagar por todos os nossos pecados. O justo em substituição aos injustos. Agora, os que creem são tornados filhos adotivos de Deus, direito consumado em Jesus e por Jesus. E os adotivos são coerdeiros com o único Filho gerado na Eternidade. Que mais poderíamos desejar? Talvez desejemos coisas maravilhosas e visíveis aqui neste mundo. Então, façamos uma reflexão e observemos detidamente se o que almejamos não é fruto de nossas próprias concupiscências, dos desejos carnais. Não podemos nos esquecer de que estamos aqui só por um pouco de tempo, o nosso destino final é o lar celestial. Por isso, devemos combinar as promessas de Deus com os nossos desejos ao orarmos, pois através de uma conversa íntima e sincera com o Pai é que obteremos um real discernimento quanto à Sua vontade em nossas vidas. Lembremo-nos que o próprio Filho não teve por usurpação ser igual a Deus, mas veio a este mundo como homem, apenas para servir. “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.



09 – Somente Deus não está sujeito a nenhuma autoridade, e não há poder algum no mundo que não tenha sido instituído por Deus. Uma autoridade é subordinada a outra. Deixar de se submeter a quem legalmente tem precedência sobre nós é pecado, é transgressão da lei, e pode haver consequências. É certo que as autoridades deste mundo são falhas, porque foram corrompidas pelo pecado, ainda assim, lhes é conferido o poder; mesmo sendo falhas, devemos obediência a elas. Quem não aceita obedecer aqui na Terra terá conflitantes decepções no céu (como se isso fosse possível). Hierarquia não é invenção humana, Miguel não ousou repreender Satanás quando intentou usar o corpo de Moisés para fazer idolatria entre o povo hebreu, em razão de Miguel ser arcanjo e Lúcifer um querubim. Por isso disse: “o Senhor te repreenda”. Apesar de não estarmos diretamente subordinados aos anjos, pois estes são nossos conservos, tudo que podemos fazer contra Satanás, é repreendê-lo em nome de Jesus. Não em nosso próprio nome ou por nossas próprias forças, mas no nome dAquele a quem é “dado todo o poder no céu e na Terra”, pois “... Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome”.



10 – Os anjos rebeldes não têm precedência alguma sobre os que ainda servem a Deus em obediência. Porém, aqueles que são doutrinados na prática do bem dificilmente agirão de outra forma. Por isso, o arcanjo Miguel não contendeu com Lúcifer. A Bíblia nos orienta a ensinarmos a criança no caminho em que deve andar, pois mesmo depois de envelhecer não se desviará desse caminho, mesmo que não seja o Caminho. A criança bem disciplinada estará mais apta a enfrentar a sociedade. Lembro-me de uma frase da caserna que diz: “quem não serve para obedecer, também não serve para comandar”. Seria incoerente comandar cidadãos livres sem a prática da obediência. Da mesma forma que só podemos ensinar aquilo que já aprendemos. O onisciente Filho de Deus também é obediente, por isso, e por outros motivos, os demônios Lhe devem obediência. Todos se admiravam e todos queriam saber sobre aquela “nova doutrina” pregada por Jesus com tanta autoridade, pois até os espíritos imundos obedeciam. Estes são exemplos mais que suficientes para concluirmos que só há uma razão para não acatarmos as ordens das autoridades: quando elas conflitarem com as ordens do Senhor. “Importa obedecer a Deus do que aos homens”.



11 – Uma de nossas responsabilidades como cristãos é compartilhar com os demais o amor e a graça que sempre experimentamos da parte de nosso Senhor, de modo que essa prática se torne inconfundível. Seria maravilhoso se nossas vidas de servos do Senhor suscitasse admiração por parte das outras pessoas. Imagine se, com frequência, alguém chegasse diante de você e dissesse: “- Qual é o seu segredo? Como você consegue tratar tão bem as pessoas sem almejar nada em troca e sente-se feliz com isso? Seja qual for o seu segredo eu também quero isso que você tem para mim”. Não há outra maneira melhor de glorificarmos a Deus que conquistando pessoas para Ele, com nossas atitudes. Este sonho seria possível se todos nós agíssemos como verdadeiros cristãos, ou seja, seria plenamente consumado se as pessoas pudessem enxergar Cristo em nós. É provável que alguém pense que esse pensamento seja utópico. Talvez. Mas para alguns ainda é praticável. Os cristãos já viveram essa realidade uma vez, então pode voltar a acontecer. “... comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.



12 – Quem é Jesus? Dizem alguns que Ele é o grande mestre de ensinos éticos. Para outros Jesus é um ser humano iluminado ou evoluído. Outros acreditam que Ele é um profeta, e para outros, um grande filósofo. Seus discípulos e até os demônios testemunharam que Ele é o Filho de Deus. Talvez todos tenham razão, mas para dirimir quaisquer dúvidas, que tal perguntarmos a Ele próprio? Senhor quem de fato és, que dizes de Ti mesmo? “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”. “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas... Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”. “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto”. “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome... se alguém comer deste pão, viverá para sempre”. O Filho de Deus é tudo isso e muito mais: é “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. “Senhor meu, e Deus meu!”.



13 – Quem é Jesus? O Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo continua esclarecendo quem verdadeiramente é em Sua revelação ao discípulo João na ilha chamada Patmos: “Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã”. “... eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras”. “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Talvez ainda existam pessoas insatisfeitas com as declarações de Jesus a respeito de Si mesmo, alegando que o autotestemunho não tem amparo bíblico. Então vamos ouvir o que Pedro tem a dizer sobre Jesus Cristo, sem levar em consideração que o Pai e o Espírito Santo são Quem testificam do Filho através dEle próprio. Em certa ocasião Jesus quis ouvir de Seus discípulos quem o povo dizia ser Ele, depois de ouvir, perguntou aos discípulos: “e vós, quem dizeis que eu sou?”. “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, afirmou Simão Pedro. E, em outra situação, Pedro confessa: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente”.



14 – Levantando-se Pedro, cheio do Espírito Santo, afirmou que aqueles homens não estavam embriagados, como estavam pensando, mas que o que estavam presenciando já havia sido previsto pelo profeta Joel: “... do meu Espírito [de Deus] derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais em baixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Pedro continua esclarecendo quem é Jesus de Nazaré: “... homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela”.



15 – “... tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Que palavras complicadas estas. Jesus poderia ter simplificado. Colocando assim, quem não gosta de pensar fica em dúvida se Jesus falava de Pedro ou de Si mesmo. Na verdade, Jesus deixa bem claro que se tratava dEle próprio, tanto que o idioma grego não permite contestação, o problema está na tradução para o português; ainda assim, se houver interesse em desvendar tal parecer, recorrendo-se à gramática, notar-se-á que o pronome demonstrativo “esta” não pode e não deve ser confundido com o pronome “essa”. Recorrendo-se à Bíblia, desde que haja sensatez, não restará qualquer dúvida, pois a Palavra de Deus é completa em si, e por si mesma se interpreta. Paulo escreve aos efésios: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”. Se Cristo é a pedra principal, então as demais só podem ser pedras vivas. Pedro é sensato ao afirmar: “a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina”.



16 – A vinda do Filho do homem será “com grande poder e glória”. “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem”. Ele surpreenderá muita gente. Vigiemos para não sermos surpreendidos, pois Cristo virá outra vez. A diferença é que sua volta não será mais anunciada pelos anjos, a não ser pelo toque das trombetas. Todas as profecias do Antigo Testamento relativas à Sua primeira vinda já foram cumpridas, mas as profecias anunciadas por Ele mesmo, relatadas no Novo Testamento, em breve se cumprirão. Ele virá como um ladrão, e jamais saberemos o dia nem a hora, só sabemos que vai voltar da mesma forma como foi assunto ao céu, isto é, à vista de todos. Quando Jesus subiu, os varões galileus ficaram olhando para as nuvens, onde Cristo foi recebido. Em breve a Igreja de Cristo vai subir e se encontrará com o Cordeiro entre as nuvens, onde participará de Suas bodas, e então, estará para sempre com o Senhor. Isto não é imaginação fantasiosa. Creia enquanto há tempo! Cristo nunca falhou em Suas promessas. Ele mesmo disse para os que nEle creem: “... virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”.



17 – Muitas pessoas defendem cegamente certas tradições, mesmo que suas consciências acusem que a realidade não é exatamente como se apresenta. Não se pode afirmar se tal obstinação acontece por zelo, capricho, inocência, ou outro motivo. Afirma-se, porém, que Deus julga retamente. O então fariseu Saulo de Tarso defendia cegamente a posição de seus líderes religiosos contra Jesus, a maioria dos fariseus sabia que estava diante do Messias, sabia com que poder Ele realizava milagres, e mesmo assim, blasfemaram. A blasfêmia contra o Espírito Santo significa negar Seus feitos, atribuindo-os ao adversário, é um ultraje contra Deus. Os fariseus, mesmo sabendo que ninguém poderia realizar aquelas obras se não estivesse revestido com poder divino, ousaram declarar que o Senhor os fazia pelo poder de Belzebu. Seus corações endurecidos afastaram de si Àquele que convence do pecado, da justiça e do juízo. Quem blasfema contra o Consolador O afasta e O extingue. Sem o Consolador amado, nós não podemos nos arrepender de nossos pecados. Ele é “O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”.



18 – As pessoas insensíveis, que continuamente recusam o evangelho e os ensinamentos de Cristo, estão tão perdidas quanto àquelas que blasfemam contra o Espírito Santo, uma vez que ouvem a voz do Consolador gritando em suas mentes e corações, mas permanecem rejeitando ao chamado do único que pode garantir-lhes a vida verdadeira; elas até esboçam algum tipo de emoção, mas resistem. Ao repelir constantemente o chamado de Deus, bloqueando-se intencionalmente para não crer e para não ter compromisso com o Senhor, e sem manifestar arrependimento algum, não poderá obter perdão. Deus quer e pode perdoar e salvar, Ele sempre faz de tudo para que isso aconteça, por isso concede tantas chances quantas forem necessárias para que as pessoas se voltem para Ele, pois as ama tanto que não deseja perder uma sequer, mas Ele não interfere nas decisões alheias; o Senhor é soberano, mas não é um Deus déspota. Às pessoas que morrem na incredulidade só resta, portanto, a condenação eterna. Infelizmente não há como mudar esse quadro. Sem Jesus somos escravizados pelo pecado, não temos direito algum junto ao Pai, “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.



19 – Devemos orar cada vez mais intensamente, clamando insistentemente ao Senhor para que, de fato, nossas vidas sejam transformadas ao ponto de nem precisarmos nos expressar verbalmente às pessoas, para que elas entendam a Quem pertencemos, qual o nosso objetivo aqui na Terra e para que elas rendam-se ao Salvador. Compreendamos, portanto, que só permanecemos aqui, neste mundo, porque Deus ainda quer nos usar. Do contrário, Ele já teria nos recolhido deste plano. Infelizmente muitos não levam a sério a chamada divina. A chama de amor que devemos ter pelas almas perdidas raramente arde em nossos corações, já não estamos vivendo o evangelho de forma plena. Ainda bem que sempre haverá os remanescentes do Senhor. A obra de Cristo nunca ficará sem obreiros sinceros, íntegros, fiéis e tementes a Deus. Sua igreja autêntica nunca ficará sem aqueles que realmente estão plenos de amor pelas almas, e que procuram resgatá-las de todas as formas. Jamais satisfaremos ao Senhor, mas podemos agradá-Lo com nossas atitudes. Então, que esta seja a nossa meta: procurar agradar a Deus; um excelente modo é amando aqueles que são objetos de Seu amor. “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor”.



20 – Nós, seres humanos, somos objetos do amor de Deus. Se o Senhor não nos amasse, com que objetivo sacrificaria Seu próprio Filho? E se não houvesse necessidade do sacrifício vicário do imaculado Cordeiro de Deus, com que finalidade Jesus Cristo faria tudo o que fez? Por nada? Quem somos nós para questionar os métodos do Criador em relação às criaturas? “Seria porventura o homem mais justo do que Deus? Seria porventura o homem mais puro do que Aquele que criou todas as coisas?”. Posso não concordar (ou mesmo não compreender) que não haja remissão de pecados sem derramamento de sangue, mas acaso mudaria eu os desígnios de Deus? “Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?”. A Lei de Deus, no Antigo Testamento, requeria o espargimento de sangue para remir os pecados do povo. Um animal imaculado, que simbolizava o Messias, era sacrificado no lugar do transgressor, sempre que este precisasse de remissão dos pecados. Na nova e eterna aliança, Cristo pagou o preço uma única vez, o justo pelos injustos. “... entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. [...] pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus [...] E por isso é Mediador de um novo testamento...”.



21 – Saber que tudo está patente aos olhos de Deus pode nos trazer alegria e encorajamento, como também pode ser aterrorizante. É confortante saber que Deus sempre nos compreende e é encorajador saber que mesmo antes de abrirmos a boca, Ele já conhece nossos pensamentos e desejos. Por outro lado, é preocupante e aflitivo para as pessoas que não desejam ser despojadas de suas simulações e que não desejam transparecer sua verdadeira personalidade, aquelas que camuflam seus pecados aos olhos dos homens, mas que perante Deus não há como ocultá-los. Pode ser revoltante para as pessoas que têm coração impuro, pois é desse órgão tão sensível que procedem todos os maus pensamentos. É triste para quem tem o coração cobiçoso, pois, como explica Tiago, em sua carta, cada um é tentado pelas próprias cobiças. Contudo, ninguém deve se desesperar, porque o Senhor não guarda rancor como os homens, nem tem um olhar superficial como estes. Mas julga com perfeição. Portanto, apresentemo-nos perante Deus com coração contrito e orando como Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.



22 – Barrabás era um ladrão, um salteador, um revolucionário fora da lei, e havia cometido um assassinato durante um motim. Jesus Cristo nunca tomou nada de alguém, muito menos causou mal a quem quer que seja. Cristo, ao contrário daquele malfeitor, doou a Sua própria vida; e, ao invés de ser um fora da lei, cumpriu toda a Lei, não cometeu crime algum, jamais falaria uma mentira sequer. O Autor da vida curou a muitos enfermos e ressuscitou a mortos. As autoridades romanas tinham leis severas para punir os marginais. No entanto, havia o costume de soltar um prisioneiro na Páscoa, e foi o que Pilatos propôs numa vã tentativa de livrar Aquele Inocente. Todavia, a multidão influenciada pelos religiosos gritava exigindo a soltura de Barrabás e a crucificação do Messias. Pilatos não via culpa alguma no Príncipe da paz, ele sabia que o sinédrio estava entregando o Rei dos reis por inveja. A multidão escolheu Barrabás, e é verdade que havia implicações sérias contra Pilatos se não atendesse ao pedido do povo, mesmo assim, teve escolha, e decidiu fazer o que os homens queriam que fizesse. Assim, como Pilatos, podemos escolher entre Jesus e o mundo, aqui representado por Barrabás. “... Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.



23 – Entre a ressurreição e a ascensão, Jesus ainda permaneceu na Terra por quarenta dias. Ele falou, caminhou, comeu com os discípulos e foi visto por mais de quinhentas pessoas de uma única vez. Essas testemunhas oculares poderiam negar tudo, se não fosse verdade, porque quando o Novo Testamento ainda estava em formação, grande parte dessas pessoas ainda vivia. Portanto, essa história só pode ser verdade, e de fato é verídica. Corroborando ainda mais com esse fato, considere a relevância do testemunho do apóstolo Paulo. Uma pessoa indiferente aos acontecimentos noticiados pela “mídia” daquela época não seria motivo de qualquer especulação, mas alguém fervorosamente contrário, que sentia prazer em perseguir os simpatizantes da nova “seita” que surgia, e que faria qualquer coisa para por um fim nessa história, de repente, como num abrir e fechar de olhos, mudar de ideia, é algo a ser pensado. O apóstolo vivenciou algo extraordinário; só não crê quem não quer, ou quem não tem conhecimento substancial para crer, ou simplesmente não desejar entender, por não considerar prioridade. “... eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido”.



24 – Como esta geração está recebendo o evangelho de Cristo? Com escárnio? Com ironia? Com desdém? Com desconfiança? Ou estão crendo, contudo, fazem dos ouvidos mercadores, pois preferem adiar a aproximação a Deus para um futuro onde os ensinamentos de Cristo não interfiram em seus planos? Protelar a conversão só não é um suicídio espiritual porque quem não recebe o Espírito Santo não tem vida espiritual. Talvez muitos estejam observando as pessoas erradas, aquelas que nem de longe representam a Cristo, mas por capricho se dizem cristãs, talvez estejam ouvindo aquelas pessoas que pregam um evangelho corrompido, e não o evangelho da graça. No geral, as pessoas estão vivendo de modo desregrado, sem compromisso, muito aquém da vontade divina, fazem e desfazem o que bem entendem, e só se importam com o presente. Poucos consideram que somos entregues à morte todos os dias, que a cada dia que abrimos os olhos vivemos um novo livramento. O mandamento de Deus ao homem para que se converta de seus maus caminhos não deve ser ignorado, o evangelho é para todos, pois o Senhor deseja que toda a humanidade se reconcilie com Ele. “Ó insensatos [...]! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade...?”. 

25 – A maioria das pessoas reconhece a principal razão pela qual o próprio Deus veio a este mundo na forma humana. Uma grande parte entende que o Filho de Deus se destituiu de toda a Sua glória para sofrer por nossos pecados, que Cristo veio pagar o preço de nossas dívidas, Ele morreu por nós, “o Justo pelos injustos”. O profeta Isaías já profetizara: “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Nada disso é novidade. No entanto, um ponto interessante que desejamos tocar está relacionado ao método que o Senhor usou para ensinar a raça humana. Não nos referimos à didática utilizada por Jesus, que se valia do meio ambiente e dos objetos pertencentes a esse meio a fim de que os ouvintes melhor O entendessem. Mas, referimo-nos a algo mais profundo, a saber, à diferença na forma de se fazer entender na antiga e na nova aliança. No Antigo Testamento Deus ensinava o homem através do antropomorfismo, mas no Novo Testamento, Ele literalmente tomou a forma humana. Não haveria maneira melhor de o Ser infinito ensinar seres finitos. “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou. Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”. 

26 – “Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”. Estas palavras foram dirigidas por Jesus aos dois discípulos que estavam a caminho de Emaús. Esses discípulos caminhavam lado a lado com o Jesus ressurreto, falavam sobre Ele, e o próprio Senhor explicava-lhes as Escrituras, mas eles nem se deram conta de Quem estava ali com eles; demoraram demais para abrir os olhos. Esta cena se repete todos os dias com muitos de nós, e é mais grave ainda porque o Consolador que caminha conosco não está ao nosso lado, mas dentro de nós, em nossos corações. É Ele Quem nos ensina e nos faz lembrar tudo o que Jesus ensinou, mas continuamos cegos e fracos na fé. Graças a Deus que existem pessoas que ainda estão aqui para suportar a fraqueza dos fracos. Abramos os olhos de nossos corações e enxerguemos Quem está em nós. “... em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.



27 – A psicóloga Vivina Balbino diz que as relações amorosas estão cada vez mais descartáveis e o número de parceiros aumentando. Esta atitude insana atrapalha os relacionamentos futuros. Estamos priorizando o imediatismo, o consumismo, a aparência, o prazer fácil, a fragilidade do caráter e o descompromisso. Já não há dosagem entre liberdade e responsabilidade. O individualismo, o egoísmo e o descompromisso não sustentam uma relação social saudável. “Com certeza, a banalização do sexo, múltiplos parceiros e relações casuais muitas vezes fora de códigos éticos e morais geram muitos problemas. É importante saber manter a identidade pessoal, princípios, caráter e não se deixar levar por modismos levianos e danosos. Ter criticidade é sempre muito saudável” *, diz a psicóloga. Infelizmente são poucos os que pensam assim; e o mundo não é movido pela minoria, mas pela massa ímpia manobrada pelos poucos que detêm o poder de influência, que só visam lucros e não temem a Deus. “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm”.




28 – Não há mal algum em assistir às novelas, pois contribuímos para aumentar o ibope das emissoras, e ainda tornamos os escritores, diretores, atores e patrocinadores mais ricos, populares e poderosos. E isto significa praticar o bem ao próximo. Mas quanto a nós? Em que melhoramos? Bem, nossa mente se torna mais evoluída, porque passamos a pensar como todo mundo pensa, ou melhor, pensamos como a mídia quer que pensemos. Passamos a ter mais assuntos para conversar com os amigos e, além disso, os nossos desejos serão aguçados, pois colocaremos diante de nossos olhos cenas belas e desejáveis. Que mal há em se deliciar com os prazeres da carne? E quanto à espiritualidade? Também não há nenhum problema, já que a Bíblia diz para procurarmos em primeiro lugar satisfazer as nossas vontades, que devemos procurar ser “felizes” a qualquer custo, e só depois então, aí sim, devemos buscar o reino de Deus e Sua justiça. Ironias à parte: “... tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.



29 – “A função de Deus é dar e a nossa é receber”. Esta frase parece ligeiramente interesseira, dá a impressão que só nos dedicamos ao Senhor porque Ele sempre tem algo para nos dar. Jesus certa vez dissipou um bando interessado unicamente no que Ele podia lhe proporcionar. No entanto, ao analisarmos esta frase mais acuradamente, notamos sua correção. Afinal, que podemos oferecer a Deus? Não temos nada para oferecer ao Senhor, a não ser nossa fidelidade e obediência. Mas até nisso falhamos. De fato o Senhor é quem nos dá tudo, e a nossa função realmente é só receber. Você já recebeu a salvação que o Pai graciosamente lhe oferece? Você já recebeu as bênçãos de Deus em sua vida e de sua família? Você já recebeu em sua vida todas as promessas do Senhor? Então o que está esperando? Receba, em nome de Jesus. “Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna”.



30 – O Senhor nos dá o pão nosso de cada dia, o ar que respiramos, sabedoria, coragem, discernimento... A lista é infindável. No entanto, temos que ter consciência que nada é fácil, nada vem de mão beijada, a não ser que Deus tenha algum propósito imediato. A vida do cristão não é “só alegria”, ele também sofre, passa por tribulações, é perseguido, sente tristeza. O cristão não é nenhum “Superman”, mas é uma pessoa comum, que tem sentimentos, desejos etc. O cristão não é melhor nem pior que ninguém, a única diferença entre um cristão e uma pessoa que não crê em Cristo está no destino final. Deus faz chover sobre cristãos e ímpios. Aquele que ama a Cristo não é diferente dos demais. Todos têm que estudar, trabalhar, viver a vida - com ou sem Jesus no coração. Quem tem compromisso com Cristo também pode perder batalhas, mas não a guerra. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos”.



31 – Muitas vezes damos “murros em pontas de facas” ao tentarmos fazer algo para Cristo sem consultá-Lo. Às vezes, com boas intenções, planejamos tudo, e pensamos que nada pode dar errado. Mas pecamos em um ponto: esquecemos-nos de orar. A Bíblia apresenta vários exemplos, mas vamos nos ater em apenas um: os discípulos de Jesus estavam tentando pescar, e durante toda a noite nada conseguiram. Faziam a coisa certa, a intenção também era correta, mas o local não era ideal. Erraram em não perguntar ao Mestre onde deveriam lançar a rede. Então, Jesus teve que intervir: "lançai a rede para a banda direita do barco e achareis". Você está tentando pescar, mas não está satisfeito com o resultado? Então lance a sua rede em outra direção; e não deixe de falar com o Senhor, pois é possível que Ele lhe dê outra orientação. É provável que você esteja semeando, mas ainda não está satisfeito com os frutos. Não se preocupe. Tenha certeza de uma coisa: você está melhor do que quem nada faz para ajudar ao próximo a alcançar a salvação. “Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas”.


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