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Concordo
com o seu resumo sobre a vocação do pastor, ali postado. Digo que é um resumo,
porque considero que esse assunto é muito amplo. Há muitas considerações que
devem ser argumentadas; em vista disso, seria ideal que várias pessoas dessem
suas contribuições. De fato, hoje em dia, pastor que pastoreia é raro. Tenho conhecido
pastores que não sabem conduzir nem suas próprias casas, quiçá outras (1Tm 3:4).
O mundo
está cheio de problemas, de misérias, de conflitos, de pessoas duvidosas, sofridas,
pessoas que pensam que são sem serem. Quem pode orientar e conduzir essas
pessoas? São pouquíssimos os que se comprometem com essa missão ordenada por
Jesus.
Ser pastor
para muitos não passa de título, um título que têm medo de perder, até porque
para estes também é um bom emprego. Um emprego de chefe, pois eles se sentem mais
viris “mandando” nas outras pessoas, coisa que muitos não conseguiriam em um
emprego convencional. Falo isso com conhecimento de causa, pois conheci um “pastor”
que teme perder sua liderança, prefere prejudicar o crescimento do Reino que
perder sua “autoridade”. Descobri isso ao conversarmos sobre reuniões grupais
tipo “células” ou PG (pequenos grupos), e depois, infelizmente, pude comprovar essa
primeira impressão com outras atitudes demonstradas.
Não
desejo desmerecer essa nobre função, sei que ainda existem pastores vocacionados,
pessoas que se preocupam em agradar a Deus, mas também em agradar as pessoas,
as quais são a meta do plano de salvação do Senhor. Não há como agradar a Deus,
desagradando aos homens, alvo do amor divino (1Jo 4:20). O fato de sabermos que nunca
conseguiremos agradar a todas as pessoas não é motivo para desdenhá-las.
Como bem colocado
no site acima mencionado, o pregador anuncia o plano divino da salvação e edifica
as almas, mas não deve parar por aí, ele tem que tratá-las. Não é com o mero
anúncio da Palavra de Deus que cumprimos o papel de pastor. Assim como não é
por fazer promessas de campanhas nos palanques que os políticos cumprem seus
compromissos com os eleitores. Ser pastor é algo mais profundo, há uma
responsabilidade maior, o pastor deve, a exemplo de Jesus Cristo, buscar o Seu
amor incondicional, e sacrificar a própria vida em prol das ovelhas.
No
entanto, infelizmente, o que se vê é o contrário, notam-se indivíduos que se
dizem pastores sacrificando a vida de suas “ovelhas” (parecem mais burros de
carga) para satisfazer seus próprios egos. Estão colocando fardos pesados sobre
os ombros das pessoas, eles não entram no céu e não permitem que ninguém entre;
a história dos fariseus volta a se repetir (Mt 23:2-39).
Portanto,
gostaria de convidar os amigos pastores, vocacionados ou não, para uma breve reflexão
nesse sentido. Pense no seguinte: estou agradando a Deus, cumprindo o meu papel
de apascentar as Suas ovelhas? Se a resposta for sim. Parabéns, servo bom e
fiel. Mas se a resposta for negativa. Então pare, pense e arrependa-se, e volte
para o lugar de onde caíste (Ap 2:5).
Faço
minha a afirmação de NEE*, quando exclama: “Oxalá pudéssemos, todos juntos e
cada qual em separado, sacudir de nós mesmos o amor próprio, correspondendo
afirmativamente ao Senhor segundo Ele nos fosse desafiando, a fim de servi-Lo
com exclusividade, visando unicamente os Seus interesses! Se nosso abandono em
Suas mãos for completo, então também poderemos experimentar as Suas bênçãos de
modo completo”.
Que o
Senhor nos abençoe e nos guarde.
Monteiro
Parabéns pelas postagens e pelo seu blog, ele é uma bênção! Obrigada por visitar meu blog. Deus o abençoe!
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