Em maior quantidade, a substância pode deixar
algumas pessoas mais agressivas e propensas a se envolver em situações de
risco, como brigas e acidentes de trânsito.
O
álcool afeta diretamente centros cerebrais responsáveis por inibir comportamentos
que podem prejudicar a autopreservação, segundo estudo publicado na Journal
of Experimental Social Psychology. O psicólogo Brad Bushman, da
Universidade Estadual de Ohio, e seus colegas pediram a quase 500 homens e
mulheres que participassem de um jogo virtual de erro e acerto. O adversário de
cada participante era o computador, mas os pesquisadores disseram a eles que
jogavam com uma pessoa conectada a outra máquina. Quando perdiam, recebiam um
leve choque. Se venciam, podiam dar uma descarga elétrica no “rival” pelo tempo
e com a intensidade que quisessem.
Antes
de jogar, os voluntários completaram um questionário que media seu nível de
preocupação com as consequências de suas ações. Em seguida, metade deles bebeu
um drinque de suco de laranja com álcool oferecido pelos pesquisadores. O teor
alcoólico era suficiente para que fossem considerados embriagados se fizessem
um exame de sangue ou um teste com o bafômetro. Os outros voluntários receberam
uma mistura de suco com quantidades mínimas da substância. Como os pesquisadores
previam, o primeiro grupo administrou choques mais longos e fortes em
comparação com o segundo. Além disso, o desinteresse pelo efeito das próprias
ações, medido pelo questionário, foi proporcional à agressividade da punição
aos “adversários”.
Fonte: Mente e Cérebro
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