17/03/2012 – A jovem
marroquina Amina Al Filali, usou veneno de rato para tirar a própria vida após
ter sido obrigada a se casar com o estuprador que a violentou. Um juiz
determinou o casamento, e há cinco meses, desde a união permanente, ela é
agredida fisicamente pelo estuprador, agora marido.
Ativistas
marroquinos, depois que a jovem cometeu suicídio, intensificaram a pressão para
derrubar a lei que permite que estupradores casem com suas vítimas. Querem a
suspensão do Artigo 475 da lei local que permite que estupradores escapem da
prisão se eles aceitarem “restaurar as virtudes” da vítima, bem como a “honra
da família”. A pena seria de dez anos de prisão, chegando a vinte se a vítima
for menor.
Testemunhas afirmam
que o mau caráter ficou tão indignado quando Amina tomou o veneno que a
arrastou pelos cabelos pela rua — e ela morreu pouco depois.
É nessas horas que dá
vontade de fazer justiça pelas próprias mãos. Mas a vingança não nos compete. Se não confiamos na "justiça dos homens", temos que confiar na justiça divina.
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