29/02/2012 – Um
grupo de neurocientistas chegou à conclusão que nossas decisões são
automáticas, que somos meros computadores de carne, joguetes de uma força
misteriosa, que o livre-arbítrio na verdade não passa de ilusão, e que o nosso
destino já está escrito nas estrelas. Os pesquisadores chegaram a essa
“brilhante” conclusão depois de avaliarem um arsenal de dados e de testes de
monitoramento das atividades cerebrais, observando que as decisões são tomadas
antes que as pessoas tenham consciência do que irão fazer, uma vez que nos
testes realizados, os cérebros já sabiam o que seria feito.
Mas, como toda
teoria, há quem pense diferente. Outro grupo de estudiosos das atividades
cerebrais argumenta que não é porque as atividades cerebrais precedem e
determinam uma escolha consciente que não temos direito à tomada de decisões,
se assim fosse não deveríamos responder por elas. O cérebro, na verdade, é a
vida da pessoa, é ele que dá consciência e comanda o que se deve fazer, não
importa quanto tempo um indivíduo em particular irá demorar em adquirir
consciência do que fez o irá fazer. Você escolheu ler esta informação porque achou
interessante, ela destacou ao seu cérebro, e só você poderá escolher crer nela
ou não, crer em um grupo ou noutro.
Em minha opinião as
teologias de Calvino e de Armínio continuam valendo, e penso que o meio termo é
mais coerente, pois há ações que você pode escolher e outras não. E ainda
existem as fatalidades.
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