O Dicionário Aurélio do Século XXI define Carnaval da seguinte forma:
1. No mundo cristão medieval, período de festas profanas que se
iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania) e se estendia até a
quarta-feira de cinzas, dia em que começavam os jejuns quaresmais - consistia
em festejos populares e em manifestações sincréticas oriundas de ritos e
costumes pagãos, como as festas dionisíacas, as saturnais, as lupercais, e se
caracterizava pela alegria desabrida, pela eliminação da repressão e da
censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas.
2. Os três dias imediatamente anteriores à quarta-feira de cinzas,
dedicados a diferentes sortes de diversões, folias e folguedos populares, com
disfarces e máscaras; tríduo de momo.
3. Bras. Pop. Confusão, trapalhada, desordem.
Muita coisa aconteceu antes que o Carnaval se tornasse o que é hoje.
Desde os cultos agrários no Egito, na antiguidade, passando pela aceitação do
carnaval pela Igreja, através dos Papas, a partir de 590 d.C e chegando aos
dias atuais, de desfiles suntuosos das escolas de samba.
Podemos considerar como marco inicial do Carnaval a criação dos cultos
agrários no Egito. E depois, a oficialização das festas a Dionísio, o deus do
vinho e do prazer carnal, durante o reinado de Pisístrato na Grécia antiga.
Em 590 d.C., o Papa Gregório I marca a data do Carnaval no Calendário
Eclesiástico. Em 1494, o papa Paulo II passou a incentivar o Carnaval. Em 1582,
Gregório XIII, aconselhado pelo astrônomo calabrês Líbio, alterou num ponto o
Calendário de Dionísio, reformou o Calendário Juliano e criou o Calendário
Gregoriano, que até hoje define a data dessa festa.
A partir do século XVIII, as cidades de Nice, Roma e Veneza passaram a
irradiar para o mundo inteiro o modelo de Carnaval que ainda hoje identifica a
festa, com mascarados, fantasiados e desfiles de carros alegóricos.
Atualmente o Carnaval se concentra no Novo Mundo, em especial nos países
onde as culturas negras mais atuaram, como Brasil e Colômbia na América do Sul,
Trinidad e Tobago na América Central. Chegou ao nosso país por volta de 1840,
mas sua verdadeira explosão se deu a partir de 1917, com a evolução do samba e
de suas escolas.
Vale refletir que até mesmo um dos melhores dicionários que temos no
Brasil, o qual não tem nenhum compromisso com Deus, pelo menos não declarado
(ou que tenhamos notícias), define essa festa como período de festas profanas,
isto é, atividades contrárias ao respeito devido às coisas sagradas, um
desrespeito ao Onipresente Legislador do Universo. Então, por que os papas,
“homens de Deus”, incentivariam festas como essa?
Satanás é muito astuto, e como parte dessa astúcia, procura confundir os
desavisados (e mesmo os avisados e reavisados). Desta forma, o deus deste
século utiliza pessoas influentes, que permitem tal serventia para causar sérios
danos às pessoas que Deus deseja salvar. Satanás não está de brincadeira, a coisa
é muito séria. Todavia, temos um conforto: “Sabemos que somos de Deus, e que o
mundo está no maligno” (1 Jo 5:19). Se você é de Deus e não pertence a este
mundo, então fuja dessa festa da carne.
Você já parou para pensar e analisar quantas famílias, quantas vidas são
massacradas e destruídas nesse período em troca de míseros momentos de prazer
carnal? Será que vale à pena insistir em fazer a vontade daquele que deseja
destruir as criaturas de Deus, e mesmo os Seus filhos? Claro que não. O nosso
Deus tem muito mais a oferecer que momentos de felicidades e meros prazeres carnais.
Não é objetivo aqui comentar tudo que acontece nesses dias de perdição e
depravação total, os quais não passam de upgrade de tudo que se passa durante
todo o restante do ano na vida de pessoas imprudentes. Basta imaginar alguns incidentes,
como pessoas escondendo-se atrás de máscaras para práticas insensatas, o uso
desordenado daquilo que Deus fez para ser um prazer entre casais e para geração
das herdades (Salmos 127.3).
Devido a essa prática inoportuna surgem doenças e/ou crianças não
planejadas, que como consequência, estas poderão ser mal instruídas, gerando-se
assim mais delinquentes numa sociedade já pervertida.
Notamos ainda motoristas embriagados que põem em risco vidas de famílias
inteiras, infidelidades conjugais, destruição do corpo e da mente com drogas
ilícitas etc.
A lista é interminável, entretanto, ficamos por aqui. Não podemos
corrigir o mundo, mas podemos interceder por ele e orientar as pessoas que estejam
ao nosso alcance.
Que Deus nos abençoe e nos guarde.
Monteiro
Hoje eu estava falando sobre esse assunto com minha mulher. Em seguida ela telefonou para um conhecido e qual não foi "a surpresa!", o Sr. disse que estava indo ao velório do sobrinho. 3ªfeira de carnaval! Os excessos, o exagero, a falta de moderação, desregramento são tantas palavras ...
ResponderExcluirQue Deus nos guarde.
Um forte abraço
Delgado
Querido irmão, foi muito esclarecedor para eu ler o seu texto, até então o que sabia é que essa festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. É claro que esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, que é o primeiro dia da Quaresma.
ResponderExcluirEssa palavra "carnaval" está relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras. O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval. E deu nisso tudo que conhecemos hoje, um culto a carne, com permissão da Igreja, que em nenhum momento tentou esclarecer ou proibir esse tipo de festa do prazer, e hoje aqui no Brasil o governo repassa para as escolas de samba das capitais milhões em dinheiro que vão para a confecção de roupas e alegorias, que em questão de minutos depois do grande desfile, já não valem nada. Aos foliões grátis preservativos para curtirem a festa da carne com mais "segurança". É mole?
Enquanto isso milhares de outras pessoas realmente merecedoras desse dinheiro (desabrigadas por várias circunstâncias), passam fome ao relento em algum lugar desse imenso Brasil.
ab.
Parabéns caro amigo. Apesar de não ter mais contato direto com você continuo recebento seus estudos e orientações que como consta aqui "são edificantes".Com certeza,o seu estudo haverá de livrar muitas almas neste carnaval.Continue firme em seu propósito de evangelizar e socorrer aqueles que precisam de Deus.
ResponderExcluirAtt Gilmar Madalozzo
Parabéns, texto bastante esclarecedor. E que possamos está orando pelas pessoas que frequentam estas festas.
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