“Por isso convinha que
em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo
sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo
que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hb
2:17-18).
O Senhor Jesus Cristo morreu não apenas
para redimir todos quantos nEle creem, mas também viveu neste mundo por nós e
nos ensinou a viver durante trinta e três anos. Fez isso para nos acompanhar e
nos fortalecer, mostrando-nos o caminho da vida eterna.
Que seria de nós, se o Senhor e Salvador
Jesus Cristo tivesse nos deixado simplesmente com os nossos próprios meios
depois de Sua ascensão ao céu? Pois é, depois dos trinta e três anos, Ele não
nos deixou órfãos, mas nos deixou aos cuidados do outro Consolador, o Espírito
Santo, o qual está sempre nos ensinando, nos mostrando o Caminho e nos
fortalecendo com Seu poder.
Por amor de nós, o Messias decidiu voluntariamente
experimentar e saber todas as nossas situações circunstanciais, para que assim
pudesse nos dar o exemplo e nos socorrer. Fez tudo isso perfeitamente, e tudo
que nos interessa saber está registrado nos evangelhos, os livros históricos do
Novo Testamento, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João, os quais
fisicamente nos retransmitem os ensinos do Mestre.
Jesus foi uma criança pequena com a
natureza de uma criança e com as necessidades de uma criança. Ele passou por
uma juventude e entendeu as necessidades de rapazes e meninas adolescentes. Haveria
alguma situação em que Ele não pudesse simpatizar conosco por não tê-la
experimentado? Não. Mesmo não chegando a ser um ancião, Ele passou por todas as
fases da vida, pois Ele viveu intensamente, mais que qualquer ancião.
Ele estava cansado depois de uma viagem de
pregação das boas novas do Reino e adormeceu no barco. Por isso, entende quando
estamos fatigados. Assim, o outro Consolador nos diz que precisamos de repouso
e descanso.
Ele era familiarizado com a fome e com a
solidão, pois uma vez ficou sozinho sem qualquer alimento durante quarenta dias
no deserto. Assim, o outro Consolador nos supre com todas as nossas
necessidades – não devemos confundir necessidades com ambições pessoais.
Também no deserto, com certeza, Ele teve
necessidade de água, mas não a teve, e na cruz, exclamou que estava com sede.
Assim, o outro Consolador constantemente nos oferece a Água Vida que desceu do
céu.
Ele sabe o que é chorar junto ao túmulo
de uma pessoa amada, embora de antemão já soubesse que iria ressuscitá-la.
Assim, o outro Consolador nos conforta nesses momentos e nos dar forças suficientes
para prosseguirmos em nossas caminhadas, certos de que um dia nos reencontraremos
no lar celestial.
Jesus também foi tentado por Satanás, mas
este falhou em fazê-Lo tropeçar. Assim, o outro Consolador sabe perfeitamente
que tipo de poder nós estamos precisando na condição de cristãos para resistir
ao diabo. Ele sabe o quanto é terrível a tentação de Satanás. Por isso,
incessantemente, o único Intercessor está rogando por nós diante do Pai,
enquanto que o Espírito Santo nos alimenta espiritualmente com Sua palavra.
Como é bom confiar no Senhor, como é bom
contar com Ele em todas as circunstâncias de nossas vidas. O Senhor Jesus, é o
único que pode nos entender e nos guardar em todas e quaisquer situações.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde.
Monteiro
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