A GUERRA DE INFORMAÇÃO

A história sempre se repete. O homem, desde sempre, tem o desejo de subjugar o outro, a competição faz parte da natureza humana. A ordem partiu do próprio Criador: “dominai sobre as OUTRAS criaturas” (Gn 1.28). No entanto, o ser humano não se satisfaz em dominar somente sobre as demais criaturas, mas deseja também o controle de sua própria espécie. No campo religioso (para não ser extensivo nem divagar em outras religiões, haja vista suas complexidades, enunciemos apenas em relação ao cristianismo) observam-se os severos atos e tentativas de supremacia. Notou-se, logo depois da fase de perseguição da igreja, alianças, excomunhões, cruzadas, inquisições envolvendo caça às bruxas, aos hereges etc. Tudo para tentar eliminar o adversário, aquele que oferece ameaça ou resistência.
 
Hoje não é diferente, a disputa pelo apogeu ainda existe com maior ou menor incidência. As cruzadas de hoje são diferentes, são modernas e ideológicas, mas ainda são cruzadas; as alianças continuam sendo feitas de maneiras descaradas; caça aos hereges? Estamos correndo sério risco! E por aí vai. Na era da informação, quem sabe comunicar com habilidade e carisma leva vantagem sobre os demais, quem tem poder para utilizar os processos midiáticos, tem influência sobre as massas, consegue transformar mentes, culturas e comportamentos.

A Guerra de Informação não está restrita aos exércitos, às empresas e às instituições governamentais, mas há uma guerra constante no campo das ideias, bem como no ramo da fé, e quem intermediariza essa disputa são os meios de comunicação disponíveis. Mas nunca fica evidenciado quem está com a razão, “mas eu sempre sei que estou certo, porque tenho conhecimento dos fatos”. A minha religião ou a minha denominação é a correta, ortodoxa, as demais são heréticas. Falando assim parece que tudo está perdido, que nada tem solução, mas não é bem assim, pois os cristãos devem sempre olhar a tudo isso e observar o lado positivo de toda essa história.

As pessoas são bem mais informadas, acredita-se que nunca se soube tanto sobre a Bíblia nem sobre o Senhor e Salvador Jesus Cristo como nos dias de hoje. Tudo que está acontecendo já fora prognosticado nas páginas das Sagradas Escrituras, lógico que não tão especificamente. O cuidado maior que temos que ter, portanto, é o de não permitir que esses desejos carnais pela proeminência abale a nossa fé, afinal, “não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes (Ef 6.10). Se tivermos constantemente em mente que a nossa pátria não é aqui, que devemos investir no Reino de Deus e não nos prendermos às coisas corruptíveis, fugiremos com maior facilidade dessas carnalidades e manias de grandezas. Para vencer a soberba do domínio, o apóstolo Paulo nos ensina em Fp 2.3 a não fazermos nada por contenda ou vanglória, mas com humildade, considerando ao próximo como superior, o que não é simples para o ser carnal, mas exequível para o espiritual, fácil para aquele que é controlado pelo Espírito Santo.

É importante lembrar que estas são as minhas verdades. Dê sua opinião.

Que Deus nos abençoe.
Monteiro

Um comentário:

  1. Prezado irmão,
    Quero em primeiro lugar agradecer a Deus pela sua vida e por esse dom maravilhoso que Ele te deu, o de escrever mensagens inspiradas e edificantes como a que acabei de ler.
    Parabens!
    Sabemos que há uma guerra espiritual por esse mundo a fora, por isso precisamos está firmes para não sermos atingidos, abalados. Mas infelizmente parece difícil para muitos, entender, considerar os outros superiores. Na Bíblia temos o exemplo do próprio Jesus, que sendo Deus, não teve por vaidade ser igual a Deus, mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se em tudo semelhante ao homem (menos no pecado) e, achado na forma de homem, humilhou-se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Afinal a Propria palavra de Deus nos ensina: Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo (fl 2:3), como vemos temos sempre uma opção!
    Abraço.

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